Remédios já são encontrados até 7,6% mais caros nas distribuidoras

Distribuidoras já estão praticando aumentos entre 2,6% e 7,6% nos preços em relação à semana passada

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Apesar de o governo federal ainda não ter anunciado oficialmente de quanto será o reajuste dos medicamentos este ano, o setor já está se movimentando. Segundo o presidente da Associação de Defesa dos Consumidores e Usuários de Medicamentos do Rio de Janeiro (Adcum), Odari Saboia, as distribuidoras já estão praticando aumentos entre 2,6% e 7,6% nos preços em relação à semana passada. O Ministério da Saúde informou que a resolução fixando os índices de reajuste máximo será publicada nesta semana no Diário Oficial da União.

Ainda de acordo com Saboia, como as farmácias ainda podem ter estoques de remédios com os preços antigos, esse aumento não chegou ao consumidor. Mesmo assim, em alguns casos, os medicamentos podem estar mais caros.

? As farmácias estão deixando de dar descontos e praticando o preço máximo permitido ? advertiu.

O diretor executivo da Associação Brasileira de Atacado Farmacêutico (Abafarma), Jorge Froes, estimou que os aumentos serão de 2,70%, para remédios em que os genéricos têm participação no mercado inferior a 15%; 4,50% para a parcela de igual ou superior a 15% e abaixo de 20%) e 6,31%, para os casos em que a participação desses medicamentos seja a partir de 20% do mercado.

Na prática, esses índices deverão ser aplicados somente no próximo dia 7, quando as tabelas de preços das farmácias são atualizadas. Apesar de o governo não ter autorizado, Jorge Froes entende que o aumento já está valendo:

? A resolução que determinou o cálculo autoriza o reajuste. Se uma farmácia compra remédio com preço maior, pode repassá-lo.



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