Rentabilidade das empresas é a maior da década

Rentabilidade das empresas é a maior da década

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As empresas brasileiras tiveram no primeiro semestre deste ano a melhor rentabilidade da d?cada. Levantamento feito pela Serasa, com base em 9,7 mil balan?os de empresas da ind?stria, servi?os e com?rcio, mostra que o indicador de rentabilidade, que mede a rela??o entre lucro e faturamento l?quido, atingiu 6,6% no per?odo. ? o mais alto da s?rie hist?rica iniciada em 2000, um ano depois que a taxa de c?mbio deixou de acompanhar o regime de bandas e passou a flutuar livremente.

S?o v?rias as raz?es para esse bom desempenho, diz M?rcio Torres, coordenador de estudos da Serasa. "A principal ? a melhora da atividade no mercado interno, favorecida pela expans?o da massa salarial, amplia??o do cr?dito e redu??o dos juros."

Para calcular a margem de ganhos, a Serasa ajustou o lucro l?quido das empresas, excluindo a equival?ncia patrimonial e os resultados extra-operacionais. "A id?ia ? mostrar apenas o lucro l?quido gerado pela atividade-fim das empresas", diz Torres.

Fizeram parte do estudo da Serasa balan?os de 3,2 mil empresas da ind?stria, 3,7 mil do com?rcio e 2,8 mil de servi?os. At? o ano passado, o melhor ?ndice havia sido o de 2005, quando a lucratividade m?dia das empresas chegara a 5,5% do faturamento l?quido.

No primeiro semestre de 2007, a m?dia de 6,6% foi puxada para cima pelo resultado das empresas do setor de servi?os, cuja lucratividade representou 9,9% das vendas brutas, descontados os impostos. ? o terceiro ano consecutivo em que os servi?os lideram em margem de lucratividade. Em 2006, esse indicador atingiu 7%.

"O setor de servi?os foi o que mais se beneficiou do fortalecimento do mercado interno", diz Torres. "Quando a ind?stria e o com?rcio v?o bem, usa-se mais energia el?trica, telefone, internet e transporte de cargas."

Foram as prestadoras de servi?os p?blicos que tiveram maior rentabilidade entre as empresas do setor no semestre. No segmento de energia, a margem atingiu 18,1%. Al?m do efeito da valoriza??o do real ante ao d?lar, que ajudou a diminuir o custo financeiro de d?vidas em moeda estrangeira, o consumo de energia aumentou e as empresas adotaram melhores pr?ticas de gest?o.

"O Brasil precisa de mais capacidade instalada de gera??o de energia el?trica e quem investe nessa ?rea consegue ganhar fatias de mercado", diz Ant?nio Martins da Costa, diretor-presidente da Energias do Brasil, controladora da Bandeirantes, Escelsa e Enersul. Ele conta que o grupo investiu R$ 3 bilh?es em gera??o de energia nos ?ltimos dois anos. "Temos de correr atr?s da demanda, porque ela tem crescido muito mais r?pido que a oferta."

At? setembro, o consumo de energia nas regi?es abastecidas pelas tr?s distribuidoras do grupo cresceu 4% ante igual per?odo do ano passado. "O consumo de energia ? um bom term?metro do crescimento", diz Costa.



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