Risco Brasil sobe, mas índice fica abaixo de 200 pontos

Indicador avançou 5,7% na última semana; bolsas nos EUA registraram desempenho ruim com incertezas

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O risco Brasil voltou a subir ao longo da última semana, pressionado pelas incertezas no mundo árabe, o que elevou os preços do petróleo para os maiores patamares desde 2008, acima de US$ 100 o barril. Em uma semana, o índice EMBI+ (que mede o risco) do Brasil acumulou uma elevação de 5,68% , embora tenha caído na sexta-feira 1,06%, para 186 pontos.

As bolsas americanas também registraram uma semana ruim - a pior em 2011. Na sexta-feira, porém, os mercados respiraram mais aliviados e fecharam em leve alta.

Em liinha com o mercado internacional, a bolsa brasileira acumulou uma queda de 1,71% na semana passada, refletindo uma maior cautela dos investidores.

Calculado pelo JP Morgan Chase, o índice que mede o risco brasileiro está ainda em um dos mais baixos patamares da história e mantém-se inferior os níveis registrados em janeiro e fevereiro de 2010, quando oscilou em torno de 215 e 235.

Crises econômicas

Em 2008, o Brasil recebeu a nota "grau de investimento" da agência de classificação de risco Standard & Poor"s, o que colocou o País na lista das nações com elevado grau de segurança para os investidores que aplicam no mercado brasileiro.

A classificação mostrou que o País havia superado um passado de calotes na dívida, restaurando a confiança dos investidores no mercado brasileiro, após várias crises esconômicas.

Em 2002, o Risco Brasil superou a marca de 1.500 pontos devido às incertezas, na época, com o processo de sucessão do governo, e que resultou na eleição de Lula, do PT.

O índice EMBI+ é considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores.



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