Saiba como pagar contas depois do Carnaval

Cartilha do Procon-SP dá as dicas de como se livrar dos juros do cartão e do especial

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A tentação do crédito, aliada ao apelo comercial das festas de fim de ano, e as despesas com impostos e rematrícula escolar fizeram os brasileiros começar 2010 mais endividados que em dezembro, segundo última pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).

Para conseguir fechar o primeiro semestre de 2010 no azul a ordem é começar a se organizar a partir de agora. O R7 conversou com especialistas do Procon-SP e da confederação dos lojistas para listar as principais medidas emergenciais para o consumidor limpar o nome sem ter que passar aperto.

Depois de fazer um balanço de todos os débitos pendentes, contas atrasadas, cheque especial, que é o tradicional limite do banco, o primeiro passo é quebrar o cartão de crédito. A opinião é de Diógenes Donizete, assistente de direção do Procon-SP.

- O ideal é que o consumidor não utilize mais o cartão, só pegue quando terminar de pagar a dívida. Se a pessoa viu que os débitos comprometem 30% da renda, a hora é de ir até um banco e pedir uma análise de crédito.

Donizete cita as linhas de crédito do consignado, direto na folha de pagamento, com taxas de juros em torno de 2%. O empréstimo pessoal, com juros de 5%, também é uma opção ao consumidor que deseja sair do cheque especial ? com taxas de juros de 8,75% ao mês. No caso do cartão de crédito, a taxa de juros pode chegar a 16%, o que faz do empréstimo um excelente aliado, desde que o consumidor tenha consciência em usar o dinheiro, segundo Donizete.

- A maioria das pessoas prefere ainda ficar no rotativo [juros do cartão de crédito] ou no vermelho, por puro desconhecimento. No entanto, quem prefere o crédito precisa estar ciente dos cuidados para não criar uma bola de neve ainda maior.

Para ficar longe do cadastro de inadimplência, a confederação de lojistas recomenda que o consumidor privilegie os pagamentos à vista e que não se deixe enganar pelos valores das prestações, mas sim aos valores finais dos produtos. A recomendação faz sentido tendo em vista que 54,1% dos registros de inadimplência em janeiro estão relacionados às compras de eletrodomésticos ? que baixaram de preço devido à isenção do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado).



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES