Saiba quem são os gigantes que fazem preço e dominam o mercado brasileiro

No Brasil os grandes bancos são os principais intermediários entre o dinheiro das pessoas e o mercado de investimentos

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Gigantes do mercado financeiro | Divulgação
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No Brasil os grandes bancos são os principais intermediários entre o dinheiro das pessoas e o mercado de investimentos no mercado brasileiro, as "assets", estão nas mãos de instituições bancárias.

Reportagem do UOL publicou o ranking dos 25 players com maior capital investido no Brasil e como eles influenciam o mercado.

Os 'big boys' do mercado

Juntos, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e Safra fazem a gestão de quase 40% do mercado financeiro do país: R$ 3,75 trilhões, em valores.

Só que essa montanha de dinheiro não pertence a eles, mas às dezenas de milhões de clientes que compram fundos e produtos financeiros todos os dias através de suas agências bancárias.

As decisões sobre esses recursos são tomadas por especialistas contratados pelas assets, que têm times de analistas independentes e estruturas separadas para que os interesses dos cotistas não entrem em conflito com os dos bancos. Essa separação é chamada no mercado de "Chinese Wall".

No Brasil, assim como na maioria dos países latinos, como Espanha, Itália e França, a figura do gerente de banco é muito importante para decidir os investimentos. Há uma diferença crucial na cultura de investimentos em relação aos países anglo-saxões, onde o indivíduo é criado para ser responsável pelas suas decisões financeiras.

As 'assets' independentes

No ecossistema brasileiro, além dos grandes bancos, o mercado ainda é disputado, palmo a palmo, pelas "assets" independentes.

São firmas como Patria, Plural e Vinci Partners, fundadas e tocadas por profissionais experientes, com boas conexões, para captar recursos de grandes investidores dentro e fora do Brasil.

Pode ser o dinheiro do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos para investimentos em ativos de infraestrutura no Brasil. Ou recursos de aposentados de alguma empresa estatal para investir no mercado imobiliário, por exemplo.

É provável que essas gestoras sejam o que de mais parecido exista no Brasil com a competição de Wall Street.

Nos últimos anos, a hegemonia dos bancões também vem sendo desafiada por emergentes responsáveis por levar ao mercado um enorme contingente de pessoas físicas, através de plataformas digitais de negociações instantâneas.

Em troca de remuneração pelas operações, a XP (R$ 153 bi sob gestão) e o BTG Pactual (R$ 282 bi) acabaram se tornando os dois titãs do investimento digital, além de distribuir para suas bases produtos financeiros próprios e de terceiros.



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