Setor prevê empregar 15 mil pessoas no Ceará

Consolidação de um pólo metalmecânico, com a vinda de uma siderúrgica, deve abrir 1.500 empregos

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?A vinda da sider?rgica e da refinaria abre toda possibilidade de crescimento no mercado metalmec?nico, atraindo empresas de manuten??o, prestadoras de servi?os, al?m de novos empreendimentos, como f?bricas de autom?veis e eletrodom?sticos?. O panorama foi tra?ado por Ricard Pereira Silveira, novo presidente do Sindicato das Ind?strias Metal?rgicas e de Material El?trico do Cear? (Simec), cuja posse acontece hoje, ?s 19h30min, no Marina Park (Sal?o Iracema).

Pereira chamou aten??o para o n?mero de empregos gerados, que segundo ele, passaria de 13.500 para 15 mil ocupa?es, bem como o aumento direto da cota de exporta??o, e conseq?ente incremento do PIB (Produto Interno Bruto).

?Com a fabrica??o n?o s? de placas de a?o para exporta??o, mas com a lamina??o de chapas, podemos atrair diversas empresas, agregando assim mais valor e aumentando consideravelmente a participa??o do nosso setor na economia cearense e nacional?, disse.

Neste contexto, outro ponto destacado pelo novo presidente da Simec diz respeito ? profissionaliza??o da m?o-de-obra local. ?Cursos de engenharia por exemplo devem desde j? buscar ofertar cursos e especializa?es voltadas para o setor sider?rgico e termos assim nossa pr?pria m?o-de-obra especializada para suprir as vagas que ser?o ofertadas?.

O pre?o do a?o deve continuar sendo um gargalo para o setor durante ainda um bom tempo. Isso porque a demanda atual ? intensa e deve continuar crescente por mais alguns anos. ?Com o aumento do pre?o do min?rio de ferro j? assimilado por grandes mercados consumidores como a China, por exemplo, isso faz com que todos tenham que assimilar esses aumentos e consequentemente todo o setor sinta isso?, destacou Ricard Pereira

?Outro ponto que deve ser levado em conta diz respeito aos produtores que t?m a exporta??o como principal alvo e a taxa atual de c?mbio que por outro lado acaba beneficiando aos importadores que conseguem trazer mat?rias primas a melhores pre?os do que os ofertados no mercado interno?, acrescentou Pereira.

Para ele, h? necessidade de estar de olho tamb?m na reforma tribut?ria e, principalmente, nos fatores que dizem respeito ? quest?o do ICMS (Imposto de Circula??o de Mercadoria e Servi?os). ?Se n?o tivermos a manuten??o dos contratos de incentivo fiscal, estaremos todos andando na contram?o e com certeza trazendo uma desindustrializa??o do Estado. Esse assunto devera ser melhor acompanhado e discutido para que n?o traga preju?zos a nossa economia?.



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