Taxa de desemprego no Brasil é a menor dos últimos oito anos

De acordo com os resultados do trimestre móvel encerrado em agosto, a taxa de desemprego ficou em 7,8%

Taxa de desemprego no Brasil é a menor dos últimos oito anos | Amanda Perobelli/Reuters
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Este ano, a taxa de desemprego no Brasil vem caindo e a última publicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não foi exceção. De acordo com os resultados do trimestre móvel encerrado em agosto, ela ficou em 7,8%.

Esse percentual equivale a uma redução de 0,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior, ou seja, de março a maio, quando o número foi de 8,3%. Além disso, também representa uma queda de 1,1% em comparação com o mesmo trimestre de 2022, quando a taxa foi de 8,9%.

"O número de desempregados foi de 8,4 milhões no trimestre que terminou em agosto de 2023, o índice mais baixo desde o final do trimestre móvel em junho de 2015, quando foi de 8,5 milhões. Isso representa uma queda de 5,9% em relação ao trimestre encerrado em maio de 2023, o que significa que havia 528.000 desempregados a menos no país", destaca o relatório.

Na comparação anual, a queda é ainda maior, pois foi de 13,2%, o que em número de pessoas seria 1,3 milhão a menos. De acordo com o IBGE, a redução contínua da taxa de desemprego está ligada ao aumento do número de ocupados.

Especificamente, no trimestre em estudo, houve um crescimento de 1,3% na população empregada, atingindo 99,7 milhões de trabalhadores. Em um ano, o aumento foi de 0,6%, com um total de 641.000 pessoas empregadas a mais. Assim, no total, a porcentagem de pessoas empregadas em relação à população em idade ativa foi estimada em 57%.

"Essa situação favorável no lado do emprego é o que possibilita a redução do número de pessoas procurando trabalho", disse Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Em termos dos grupos de atividade econômica que tiveram o maior crescimento na absorção de trabalhadores, houve um retorno ao comportamento mais típico do mercado de trabalho antes da pandemia. Especificamente, em comparação com o trimestre finalizado em maio, houve um aumento nos Serviços Domésticos de 2,9%, com um incremento de mais de 164 mil empregados.

Na mesma linha, o número de empregados com contratos formais também permaneceu em alta e até atingiu o nível mais alto em oito anos, passando de 37,288 milhões em fevereiro de 2015 para 37,248 milhões em 2023. Enquanto isso, na comparação anual, o aumento foi de 3,5%.

O IBGE apontou, por outro lado, que o rendimento real habitual ficou estável em relação ao trimestre anterior, em R$ 2.947, um crescimento de 4,6%. "Já o rendimento real habitual atingiu R$ 288,9 bilhões e bateu recorde na série histórica, crescendo 2,4% em relação ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual", acrescentou o órgão.

Outra boa notícia foi que todas as ocupações apresentaram estabilidade nos ganhos. Por exemplo, na comparação anual, houve aumento nas seguintes categorias: Empregado com carteira assinada (3,0% ou mais R$ 79), Empregado sem carteira assinada (6,9% ou mais R$ 128), Empregado doméstico (5,3% ou mais R$ 58), Empregados do setor público - inclusive funcionários estatutários e militares - (4,2% ou mais R$ 180) e autônomos (6,8% ou mais R$ 149).

Fontes: Ibge.gov.br, OMelhorTrato.com e CNNBrasil.com.br

 



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