Taxa média do cheque especial subiu para 9,11% em outubro

Cheque especial fica mais caro em outubro

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O cheque especial ficou mais caro em outubro. Segundo uma pesquisa sobre o custo do dinheiro feita pela Fundação Procon-SP e divulgada nesta sexta-feira (22), os juros cobrados no cheque subiram de 9,10% ao mês para 9,11% de setembro para cá, enquanto o crédito pessoal manteve-se em 5,35% no mesmo período.

A diferença, em um ano, faz a taxa do cheque especial ir de 184,47% para 184,65%. A do empréstimo pessoal, por sua vez, continua em 86,81%. O estudo leva em conta os juros cobrados nos nove maiores bancos do país.

- A taxa média do empréstimo pessoal manteve-se estável. Exceto por um inexpressivo aumento na taxa média do cheque especial, as taxas mantiveram-se constantes em relação ao mês anterior.

No cheque especial, a única alteração foi promovida pelo HSBC. O banco aumentou sua taxa de 9,51% para 9,55% ao mês entre setembro e este mês. No caso do empréstimo pessoal, nenhum dos bancos pesquisados reajustou seus custos.

No mês passado, os juros cobrados nos empréstimos pessoais tiveram leve queda entre os principais bancos do país ? a primeira em dez meses. O cheque especial ficara estável na ocasião.

O Procon-SP reconhece que os bancos quase não mexeram em seus juros devido à manutenção da taxa básica Selic (hoje em 10,75% ao ano), na última reunião do Banco Central, nesta semana. A taxa é usada nos empréstimos interbancários (entre bancos) e nas aplicações que os bancos fazem em títulos públicos federais. É a partir da Selic que as instituições financeiras definem também quanto vão pagar de juros nas aplicações dos seus clientes.

O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter o juro básico no mesmo patamar de julho. Em janeiro, a taxa estava em 8,75% e começou a ser elevada em abril ? primeiro, para 9,5% ao ano, depois, para 10,25%.

O levantamento, feito pelo Procon-SP em 15 de outubro, envolveu Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O Procon-SP diz que, apesar de alguns analistas reconhecerem que a inflação segue relativamente pressionada, principalmente por alimentos e serviços, e que a atividade econômica continua aquecida devido à procura do consumidor, a opinião geral é que uma alta dos juros neste momento impulsionaria ainda mais a valorização do real frente ao dólar.

- Para o consumidor final, as taxas continuam altas, e a contratação de empréstimos continua sendo uma operação arriscada, se não for bem planejada.



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