Afetado diretamente pela disparada no preço dos combustíveis, o item "transportes" foi o maior vilão da inflação de março, que ficou em 1,62%, o maior índice para o mês em 28 anos. Sozinho, o grupo subiu 3,02%, o que representa um impacto de 0,65 ponto percentual no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) verificado no período.
Segundo dados do IBGE, a gasolina foi o produto com maior impacto individual na inflação dos transportes no mês de março, com alta de 6,95% no período. Também tiveram aumento os preços do óleo diesel (13,65%), do GNV (gás natural veicular, 5,29%) e do etanol (3,02%). Em fevereiro, quando o IPCA foi de 1,01%, o grupo dos transportes também havia registrado alta, mas de 0,46%.
Vale ressaltar que a Petrobras anunciou reajustes nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) nas refinarias no dia 10 de março. As altas variaram de 16%, no caso do gás, até 24,9%, para o diesel.
Alta de até 55% em 1 ano
O preço médio do litro da gasolina comum passou de R$ 5,48 em março de 2021 para R$ 7,20 na última semana, um aumento de 31,4% em um ano, segundo último levantamento feito pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e divulgado em 1º de abril. A mais cara foi encontrada em Minas Gerais, onde a média chegava a R$ 8,50.
O litro do etanol hidratado subiu de R$ 4,04 para R$ 4,99 (23,5%) no último ano, enquanto o diesel foi de R$ 4,25 para R$ 6,59 (55,1%).
Em 11 de março, um dia depois do último reajuste nos combustíveis anunciado pela Petrobras, viralizaram nas redes sociais imagens de postos no interior do Acre onde o litro da gasolina já passava de R$ 10.
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