Vira onda compra de bilhete pela internet, mas é preciso cuidados

Muitos clientes do Piauí ainda preferem comprar passagens aéreas nas agências físicas

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A internet se tornou um grande balcão para este tipo de negócios | Moisés Saba
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Nada melhor do que planejar uma viagem e desfrutar dela com todos os seus direitos, mas para que tudo saia como se imagina é preciso pesquisa e preparação, principalmente em relação ao bolso. Viajar com comodidade implica gastos que podem se tornar elevados quando as pessoas não estão organizadas. Procurando soluções mais baratas e igualmente eficazes, muitos clientes optam pelas facilidades da internet para comprar suas passagens no conforto do lar e assim viajar com tranquilidade.

Mesmo com a nova onda de aquisição de bilhetes aéreos pela internet, as agências em Teresina afirmam que não há impacto negativo na atividade, já que muitos clientes ainda gostam de tratar dos negócios de forma presencial. Outro motivo do retorno dos clientes às agências de viagens é o medo das transações financeiras de forma digital.

Apesar da internet ser um meio de comunicação muito utilitário, ela esconde algumas armadilhas. Ao acessar sites de vendas de passagens aéreas, o consumidor pode colocar em risco a sua privacidade e levar para pagar por passagens falsas, como já foram descobertas em vários lugares do país quadrilhas especializadas no assunto. Mas, apesar dos riscos, a procura pela comodidade de comprar mais barato e em casa aumenta as vendas pela internet, porém nada que assuste as empresas físicas do setor no Piauí.

Com o objetivo de facilitar a viagem das pessoas, as agências prestam um serviço mais seguro aos clientes, principalmente para aqueles que vão viajar a primeira vez, e que por isso têm muitas dúvidas. Muitos até compram suas passagens pela internet, mas ao se depararem com alguns problemas vindos deste meio acabam voltando para as agências. De acordo com Ticiana Rego, gerente do departamento internacional de uma agência em Teresina, na capital não é diferente, já que o impacto das vendas de passagens aéreas pela internet nas agências existe, mas já foi bem pior.

?Em contrapartida a este impacto, nós percebemos que as vendas na internet não facilitam a vida dos clientes. Não só aqui, mas no Brasil inteiro houve uma queda nas vendas quando este impacto era maior, mas à medida que os problemas iam surgindo e aumentando, os clientes voltavam para as agências para pedir orientações, mas nem sempre podíamos ajudar. A partir daí, muitos começaram a ter consciência da nossa importância?.

Enquanto isso, Geórgia Rego, gerente de uma agência especializada em pacotes de turismo em Teresina, também conta que a empresa não sofre com essas vendas pela internet, já que o público alvo da agência é outro, mas ela informa que o consumidor, de forma geral, deve ficar atento à falta de apoio que há neste meio virtual para que ele não tenha prejuízos. ?Os clientes procuram nossos serviços buscando consultorias, preços, segurança e comodidade?.

Negócio pela internet pode ter armadilha

Dentre os problemas causados pela compra de passagens aéreas pela internet, a gerente do departamento internacional de uma agência em Teresina, Ticiana Rego, destaca que a reembarcação, reembolso e alterações de datas são as dificuldades que mais influenciam na volta dos clientes para as agências.

A internet é arriscada para as transações, principalmente com cartão de crédito, mas as companhias aéreas vêm se cercando de cuidados para oferecer segurança nas compras de passagens aéreas de forma online.

Assim, elas oferecem meios para que os possíveis clientes possam checar a veracidade das ofertas antes de concretizar a compra, como telefones e uma central de atendimento.

O reflexo da política de vendas de bilhetes pela internet pode ser sentido em áreas mais longínquas do Piaui, onde muitas pessoas já viajam de avião após comprar passagem por meio da rede mundial de computadores.

Elas aproveitam as promoções e a guerra entre as companhias para conseguirem descontos que chegam a mais de 50% quando o bilhete é adquirido com bastante antecedência.

?Os consumidores têm livre arbítrio para escolher onde querem comprar suas passagens, mas quando perdem o apoio das agências ficam sem suporte. Depois dos problemas enfrentados por compras na internet, os clientes começam a ter consciência de que na internet não há a quem recorrer e ficam desamparados?, explica.

Por isso, segundo a gerente internacional, neste trabalho de reconquista, a estratégia usada pelas agências é justamente levar esta consciência aos compradores de que na internet não existe orientação. Ela ainda acrescenta:

?Quando se tem bons serviços, tem como caminhar junto com o concorrente?. Além disso, o Procon sugere que o consumidor deve ficar atento às letrinhas miúdas e aos valores na tela, para não pagar por serviços indesejados.



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