Educação vai continuar pressionando inflação, diz IBGE

Alimentos estão com os preços em trajetória descendente, segundo IBGE

Alimentos estão com os preços em trajetória descendente, segundo IBGE | Divulgação
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A alta no item educa??o, que exerceu a principal influ?ncia sobre a infla??o de fevereiro, ainda dever? impactar o IPCA (?ndice de Pre?os ao Consumidor Amplo) nos pr?ximos meses. A coordenadora da pesquisa, Eulina dos Santos, explicou que nem todas as regi?es fizeram os ajustes, comuns no in?cio do ano.

"Haver? algum ajuste na educa??o ainda, dado que nem todas as regi?es reajustaram. Fortaleza, por exemplo, s? ter? em abril. Ainda haver? algum complemento", afirmou.

Grupo que teve maior influ?ncia sobre a infla??o no ano passado, os alimentos est?o com os pre?os em trajet?ria descendente, segundo Eulina. Mesmo assim, ressalta, ? preciso maior aten??o a esses itens, que tem suas cota?es ligadas ao clima.

"A alimenta??o subiu muito no final do ano passado e diminuiu um pouco de l? para c?. Mas continua alta por conta dos feij?es, em fun??o da estiagem do ano passado, e das commodities. Mas o resultado foi bem mais acomodado. Apesar da safra recorde estimada para este ano, a continuidade ou n?o da alta vai depender do clima. Agora tem chovido em algumas regi?es, mas em outras a estiagem permanece", observou.

Mesmo em queda, os alimentos subiram 2,13% nos dois primeiros meses deste ano. No mesmo per?odo em 2007, houve alta de 1,62%. Isso ocorre em fun??o da exist?ncia de influ?ncia de problemas que elevaram os pre?os dos alimentos em 2007.

"Apesar da diferen?a deste ano para o ano passado, a conjuntura ? diferente. Em 2007, vivenci?vamos uma infla??o crescente no caso dos alimentos. Apesar da transfer?ncia da alta dos alimentos para agora, o que estamos vivendo ? uma tend?ncia decrescente na taxa dos produtos aliment?cios", destacou Eulina.

Nas 11 regi?es pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica), Recife registrou a maior alta, que chegou a 1,23%. Isso se deveu, principalmente, ao reajuste dos ?nibus urbanos. Logo abaixo vieram, acima da m?dia nacional, Bras?lia (0,71%), Fortaleza (0,65%), Bel?m (0,63%), Belo Horizonte (0,57%), Goi?nia (0,51%) e Rio de Janeiro (0,50%).

As menores taxas foram constatadas em Curitiba (0,33%), Porto Alegre (0,36%) e Salvador (0,47%). Em S?o Paulo, o ?ndice desacelerou de 0,55% em janeiro para 0,37% em fevereiro, devido ? queda do pre?o doas alimentos na regi?o, explicou Eulina.



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