Emergência e urgência irão funcionar mesmo com paralisação

Todos os atendimentos de emergência e urgência serão realizados, segundo entidade

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O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, diz que a paralisação dos médicos que prestam atendimento pelo SUS nesta terça-feira (25) é apenas uma das ações dentro de uma ?mobilização nacional? da categoria para que a população perceba os problemas do sistema de saúde público do país.

Segundo ele, todos os atendimentos de emergência e urgência serão realizados.

?Quem chegar na urgência ou emergência, independente das circunstâncias, será atendido. Faça chuva ou sol, em tempo de tempestade ou aridez, a população vai ser atendida. É uma obrigação que o médico tem com a população, um princípio ético do médico e uma imposição dos conselhos de medicina?, afirmou Carvalhaes.

Nesta terça-feira, a paralisação atinge cerca de 20 estados. Nos demais, haverá manifestações. ?O movimento de paralisação começou hoje às 7h, é cedo para termos um balanço. Mas já recebi notícias de médicos da Paraíba, Minas Gerais e São Paulo sobre a mobilização. Nosso objetivo é debater plenamente o problema?, diz.

Os estados que aderiram são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.

Em outros dois estados a paralisação será pontual: em Santa Catarina, deve ocorrer durante a tarde e durar cerca de uma hora; em São Paulo, deverá ocorrer apenas em algumas unidades, diz a Fenam. Nos outros estados e no Distrito Federal foram programadas manifestações públicas em protesto contra a precariedade da rede pública.

Os médicos pedem um piso salarial de R$ 9.188,22 para uma jornada de 20 horas semanais de trabalho, além de melhores nos recursos humanos e materiais nos hospitais e postos de saúde.

Sobre o fato de Paraná e Mato Grosso do Sul não terem aderido à paralisação, Carvalhaes informou que a decisão sobre a forma de integrar a mobilização foi tomada separadamente pelos médicos de cada estado e que, em ambos, a categoria está unida e optou por fazer manifestações em locais fechados.



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