Erosões e esgoto “engolem” ruas da Vila Madre Teresa

A população critica veementemente a falta de estrutura do bairro, e cobra ações imediatas da Prefeitura Municipal de Teresina.

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REPORTAGEM COMPLETA NO JORNAL MEIO NORTE DESTA QUINTA-FEIRA (5)

Os moradores da Vila Madre Teresa, localizada na zona Leste de Teresina, não aguentam mais conviver com a lama e a poeira, fruto da escassez da infraestrutura urbana da região. A erosão está tomando conta de muitas ruas e as casas também estão em risco. A população critica veementemente a falta de estrutura do bairro, e cobra ações imediatas da Prefeitura Municipal de Teresina.

A Rua Brasil, que corta a vila de ponta a ponta, é a mais prejudicada. Isso porque a via é cortada por um leito de esgoto que desemboca de uma galeria. Quando chove, um pesadelo anunciado: a lama invade as casas e compromete a estrutura.

Do lado de cá, Paulo de Jesus e Talita Carvalho clamam por soluções. “Aqui é muito ruim. O mau cheiro é terrível, e quando aqui chove vira uma verdadeira lagoa”, diz o senhor. “Nosso baldrame é alto, mas o risco de infiltrações é grande”, complementa a moça. Do lado de lá, quem reclama é o morador Francisco Inácio Filho. O nível do problema presente na Rua Brasil impede até mesmo a coleta de lixo e o trabalho dos serviços postais. “Aqui não passa carro do lixo e o correio só vem de moto. Quando chove a lama entra na casa dos vizinhos aqui, é terrível. Precisam fazer alguma coisa”, reclama.

Além da Brasil, muitas outras ruas da região pedem socorro. Um exemplo disso é a Rua São Francisco, que possui diversas erosões em seu percusso. Os buracos presentes no solo rasgam o chão e ameaçam as casas do entorno, que estão na mira do acidente geográfico. “Isso está assim tem mais de 10 anos, não tem nem como passar carro aqui. Eles [a prefeitura] vieram e fizeram a rua só até aqui”, aponta a moradora Maria Eunice Carvalho.

Outro prejudicado é Mariano Sousa, vizinho de Eunice, e que mora com visão “privilegiada” para problema. “Como podemos ver aqui, a erosão ameaça até mesmo nossas casas. O buraco fica maior a cada dia, e a gente sabe que não dá pra brincar com erosão. É muito difícil ficar nessa situação”, diz indignado.

Após ver de perto a difícil situação dos moradores da Vila Madre Teresa, a reportagem buscou informações junto à Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Leste (SDU/Leste), que justificou que a vila terá uma urbanização gradativa. “Foram feitos o calçamento de seis ruas da região apenas do ano passado para cá. Agora vamos trabalhar na Rua Brasil, que está bem danificada, mas que deve ser revitalizada até o meio do ano”, declara o superintendente Francisco Canindé.

Repórter: Lucrécio Arrais



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