Escolas de samba do Rio se reúnem para ajudar agremiações afetadas

Concorrentes podem fornecer materiais, alegorias e fantasias

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As escolas de samba do Rio de Janeiro marcaram uma reunião com todos os presidentes do grupo especial para a noite desta segunda-feira (7). A ideia é discutir formas de ajudar as agremiações afetadas pelo incêndio na Cidade do Samba e tentar encontrar soluções no regulamento para o desfile do carnaval 2011.

?Temos que tentar ajudar quem já está muito prejudicado?, disse o carnavalesco da Unidos da Tijuca, Paulo Barros. ?Vamos ajudar com o que puder, fantasias, carros alegóricos, até presidente, se precisar?, reiterou a presidente do Salgueiro, Regina Célia. ?Vamos nos reunir, às 19h, para encontramos a melhor contribuição possível?, completou o presidente da Beija-Flor, Anísio Abraão David.

?Qualquer ajuda é bem-vinda?, diz diretor da Ilha

Para o diretor de carnaval da União da Ilha, Márcio André Souza, qualquer ajuda é bem-vinda. ?Os presidentes se propuseram a ajudar com alegorias, carros e materiais e o prefeito se dispôs a contribuir com uma ajuda financeira às escolas atingidas?, disse ele.

O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, acredita na força da solidariedade. ?Vamos usar a comunidade para ajudar?, afirmou ele. ?Confio nas escolas irmãs?, resumiu Helinho de Oliveira, da Grande Rio.

Mudanças no regulamento

A esperança das escolas afetadas, agora, é que as outras agremiações e a Liga aceitem a sugestão do prefeito Eduardo Paes para que nenhuma escola seja rebaixada ao Grupo de Acesso no carnaval deste ano.

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), no entanto, não confirma a mudança. ?Nesta reunião, serão discutidas as medidas a serem tomadas e onde as escolas que perderam o espaço do barracão poderão recomeçar a se estruturar?, disse o presidente de carnaval da Liga, Elmo José dos Santos.

?Acho que é um consenso que nenhuma escola deva cair, uma sobe e ano que vem, duas escolas descem?, disse o diretor de carnaval da União da Ilha, Marcio André de Souza, que já viu sua escola sofrer com danos e se recuperar nos carnavais de 1994 e 1999. ?Mas, nesses, tivemos mais tempo para recuperação?, lembra ele.

Como foi

As chamas na Cidade do Samba, onde funcionam barracões de 14 escolas de samba, foram controladas pouco antes das 11h. Ao todo, 39 carros dos bombeiros de sete quartéis e 80 homens foram enviados ao local. Os barracões daLiesa, Grande Rio, Portela e União da Ilha foram afetados.

Ainda não há informações sobre feridos, mas a Secretaria municipal de Saúde confirmou que um homem de aproximadamente 30 anos deu entrada intoxicado no Hospital Souza Aguiar, no Centro, depois de ter inalado grande quantidade de fumaça. Ele passa bem.



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