Especialistas apontam que LSD pode ser o antidepressivo do futuro

A droga tem o poder de enfraquecer a chamada rede de modo padrão.

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Pela primeira vez, uma grande equipe de especialistas médicos de universidades de ponta de vários países do mundo, utilizando todas as técnicas mais avançadas de monitoramento cerebral, conseguiu observar em detalhes o cérebro humano funcionando sob o efeito do LSD.

A pesquisa, publicada nesta semana pela prestigiosa revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA, está sendo vista como o "mamma paper" (pesquisa-mãe) de uma nova e promissora área de investigação, que pretende transformar o LSD e outras drogas psicodélicas, antes vistas como substâncias perigosíssimas e sem nenhum interesse médico, em remédios psiquiátricos que podem inclusive substituir os antidepressivos e ansiolíticos de hoje em dia, cada vez mais vistos como obsoletos cientificamente.

Conforme esperado, os cientistas observaram que a droga tem o poder de enfraquecer a chamada "rede de modo padrão", uma série de conexões do cérebro que alguns cientistas comparam a um "gerente-geral". "A rede de modo padrão é quem estrutura aquilo que consideramos o nosso estado 'ordinário' de consciência. É ela que nos diz o que é adequado, o que é normal", explica Eduardo Schenberg, da Unifesp, o único brasileiro entre os 26 autores do estudo.

Pois então: a rede de modo-padrão é pouco ativa em crianças, mas funciona cada vez mais intensamente enquanto envelhecemos - e ela é fortíssima em indivíduos que tiveram grandes traumas ou que sofrem de depressão.



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