Estratégia de segurança do Corso 2020 é planejada em Teresina

Ao todo, mais de 800 policiais ou agentes de segurança estarão empregados e distribuídos de acordo com a necessidade e horários.

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Na manhã da quarta-feira (15), a Secretaria de Segurança Pública realizou uma reunião para planejar a estratégia de segurança do Corso de Teresina 2020, que acontece no dia 15 de fevereiro. Representantes da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FCMC), Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), Corpo de Bombeiros e demais agentes de segurança pública estabeleceram planos com Fábio Abreu, secretário de Segurança do Estado.

Crédito:JoséAlvesFilho

Avaliações foram feitas com base nas edições anteriores, com o objetivo de aperfeiçoar a atuação das polícias e agentes em um dos maiores eventos do Piauí. A relação do meio ambiente com o Corso também ocasionou demandas direcionadas à FCMC e ao Ministério Público.

O plano de cobertura da Polícia Militar já está pronto. Inicialmente serão 600 policiais militares, 60 policiais civis, Guarda Municipal, Strans e 150 agentes do convênio da Prefeitura e profissionais do trânsito. Ao todo, mais de 800 policiais ou agentes de segurança estarão empregados e distribuídos de acordo com a necessidade e horários.

O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) também vai participar juntamente com as outras instituições. “O Trânsito também é um grande objetivo para termos um fluxo normal de veículos àqueles que vão para o evento e para aqueles que trafegam por regiões próximas”, disse Fábio Abreu.

O grande efetivo deve começar a chegar ao local pouco tempo antes do aumento da movimentação. Serão utilizados drones, monitoramento que tem sido a característica do CICC. “O nosso objetivo é ir em cada ponto de apoio com a presença dos policiais. Mas também temos as câmeras fazendo esse acompanhamento para que possamos observar a população, tanto presencialmente, quanto através do meio digital”, fala o secretário.

Cerca de 60 policiais à paisana estarão cobrindo parte dos levantamentos. As abordagens devem ser feitas nos vários pontos de bloqueio, que são os acessos iniciais, e ao final do evento, “No Centro de Comando de Controle, nós teremos a PM para qualquer eventualidade. No momento, vai ter uma delegacia para atender qualquer ocorrência, com a PC realizando os procedimentos”, detalha Abreu.

Crédito:JoséAlvesFilho

 Blitz educativa vai combater importunação sexual

Anamelka Cadena, diretora da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, disse que um material informativo sobre importunação sexual será distribuído durante o evento. Blitz educativa para os foliões também deve acontecer. Diante disso, as práticas invasivas e abordagens sem consentimento, que vão de encontro à liberdade e dignidade sexual de homens e mulheres, serão enfrentadas durante o Corso.

“Qualquer sinalização, de quem não recepciona essa liberdade, se não for consentida, é uma prática criminosa. Com o material informativo, a gente pretende trazer exemplos de  práticas como toques em partes íntimas, encoxamento e beijo forçado, que são condutas corriqueiras que acontecem em locais com acúmulo de pessoas, muito comum no carnaval”, explica Anamelka.

A blitz educativa vai orientar em como as pessoas devem procurar ajuda policial. Uma equipe vai ser disponibilizada para tratar apenas de casos de assédio e importunação sexual. Caso haja uma situação flagrancial, vai ser realizada uma condução para a Central de Flagrante de Gênero, que será a base de recepção dessas práticas, para que tudo seja formalizado. “Quem for flagrado, pode ser preso e pegar uma pena que varia de 1 a 5 anos”, disse.

Crédito:JoséAlvesFilho

Corso 2020 segue com proibição de paredões

O som acoplado a veículos não vai entrar na festa, disse o coronel Jaime,  da Diretoria de Operações de Trânsito da Strans. Durante a reunião, foi decidido a proibição permanente  do funcionamento dos equipamentos de som automotivo, mais conhecidos como paredões de som.

“Ficou acertado entre as instituições de segurança pública e FCMC, que este não vai ter mais problema de paredão. Não vai ser admitido, haja vista que nós tivemos problemas no ano de 2018, quando foi liberado, e em 2019, mesmo proibido”, enfatiza.

De acordo com o coronel Jaime, qualquer paredão que surgir no evento será removido para o depósito policial. “A Associação dos Paredões será notificada sobre essa notícia, então, infelizmente no ano de 2020 não vai ser mais possível a participação de som automotivo”, conta.

Abiel Bonfim, superintendente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FCMC), fala que essa ação é importante para valorizar as atrações do Corso 2020. “Vamos ter a valorização do artista local, a participação de bandas ao vivo e também, por questão de segurança, paredões ficam de fora”, fala Abiel.



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