Estudo demonstra situação das águas de mares, rio e lagoa em Parnaíba-PI

O estudo revelou a boa qualidade das águas do mar, contudo, a atenção deve ser tomada para o rio Igaraçu

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Foram estudadas as praias do Coqueiro, Atalaia e Peito de Moça | Divulgação
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Uma pesquisa demonstrou a situação das águas de mares, rio e lagoa do município de Parnaíba. A pesquisa foi realizada pela Universidade Federal do Piauí, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (FAPEPI).

Coordenada, pela professora Drª Anna Carolina Toledo da Cunha. O estudo demonstra níveis preocupantes de impurezas da água do rio Igaraçu, mas excelentes níveis das águas do mar.

A pesquisadora revelou que os níveis de balneabilidade, ou seja, condições de banho das praias, ainda sustentam posição invejada, se comparados a litorais como do Maranhão e Ceará.

Foram estudadas as praias do Coqueiro, Atalaia e Peito de Moça, atualmente as mais frequentadas do litoral. Das 144 análises feitas entre 2010 e 2011, as praias apresentaram 93% de balneabilidade, consideradas excelentes para o Banho de acordo com os padrões do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente).

Para Anna, este é um indício também do potencial que tem o litoral para oferecer águas saúdaveis, cabendo também uma necessidade de preservação.

A pesquisa é feita por meio do Laboratório de Bioquímica e Biologia de micro-organismo e Plantas da UFPI. Para o mar, foram utilizados critérios de pesquisa apenas no que diz respeito às condições de banho, já que neste caso, não há a utilização da mesma água para outros fins, de acordo com Toledo.

RIOS - Diferente dos mares, os índices coletados no rio Igaraçu, que corta a cidade de Parnaíba, são preocupantes e levaram em consideração, não apenas a balneabilidade, mas também, a qualidade da água para outras atividades, como consumo humano e agricultura.

A mesma pesquisa ainda está sendo realizada na Lagoa do Portinho, mas ambas ainda não têm resultados conclusivos, por ainda está em andamento, mas já aponta alguns resultados.

De acordo com Toledo, os trechos estudados no rio e na lagoa apresentam aceitáveis graus de balneabilidade. No entanto, alguns trechos do Igaraçu não podem ser utilizados para atividades como agricultura, caprinocultura ou outras culturas que a população ribeirinha costuma ter. Isso por conta do grau de coriformes presente nas águas.

O trechos que apresentaram estes níveis são principalmente aqueles que apresentam maior densidade de população, como aquele onde deságua no mar, depois do Porto das Barcas. Acredita-se que seja consequência da descarga das residências dos esgotos no rio.

O uso de águas contaminadas pode gerar doenças como conjuntivite, doenças de pele e respiratórias, hepatites virais, entre outras. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o contato com águas contaminadas geram a cada ano 120 milhões de doenças gastrointestinais e 50 milhões de doenças respiratórias.



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