Estudo mostra que doenças crônicas afastam mais mulheres do que homens

Também é maior a incidência em faixas etárias mais altas, de 40 a 65 anos

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 O Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgou nesta quarta-feira (14) estudo em qual mostra que a ocorrência de casos de incapacidade para trabalhar por causa de doenças crônicas é maior entre aos não-contribuintes da Previdência. As mulheres são as mais atingidas.

Também é maior a incidência em faixas etárias mais altas, de 40 a 65 anos. De 1998 a 2003, o percentual de incapacitados cresceu 10,74% entre os contribuintes com idade entre 40 e 54 anos, atingindo 5,92% de pessoas deste grupo e 7,72% dos contribuintes entre 55 e 65 anos. No caso dos não contribuintes, os mais atingidos também têm entre 40 e 65 anos.

Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que doenças crônicas como as cardiovasculares, respiratórias e câncer, são responsáveis por mais da metade das mortes em muitos países. No Brasil, representavam 72,1% das mortes em 2005 e a previsão é de que o número suba para 75,8% em 2030. Segundo a análise do Ipea, a incidência dessas doenças muitas vezes resulta em incapacidade temporária ou permanente para o trabalho.

Uma das conclusões do estudo é de que a incidência da incapacidade laboral temporário ou permanente varia de acordo com faixas etárias e faixas de renda. Entre 1992 e 2007, cresceu 97,93% o contingente de contribuintes com idade entre 55 a 65 anos que usufruiu do auxílio-doença.

Entre os não contribuintes, a alta foi de 7,52% no período. Na avaliação do Ipea, a probabilidade de desenvolvimento de doenças crônicas a partir dos 55 anos se deve a diversos fatores como o sedentarismo durante toda a vida e a elevada carga de trabalho – especialmente das mulheres, que passaram a acumular os cuidados com a casa e a família com a carga horária de trabalho.

“Ou as condições de trabalho se deterioraram ou a consciência dos indivíduos com relação aos seus direitos aumentou ou, ainda, a cobertura do benefício se expandiu”, avalia o estudo. O Ipea sugere a busca de alternativas tanto no sistema previdenciário quanto nos hábitos cotidianos, de forma a aumentar a qualidade de vida dos cidadãos e reduzir os gatos da previdência.



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