Ex-jogador de vôlei foi morto por marido da amante, diz delegado

O motorista teve a prisão preventiva decretada

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O ex-jogador de vôlei e secretário de esportes de Assis Chateaubriand, no oeste do Paraná, Elder Coutinho, foi morto por ciúmes, segundo o delegado Thiago Teixeira da Silva, responsável pelo caso.

Coutinho morreu na quinta-feira (5) depois de ser atropelado por uma caminhonete, que invadiu o ginásio de esportes da cidade, quando ele chegava para trabalhar. Ele teve traumatismo craniano e morreu logo após chegar ao hospital.

Na ocasião, dois adolescentes que esperavam para começar um treino de futsal ficaram feridos. Eles foram socorridos e deixaram o hospital no mesmo dia.

“Com base nas testemunhas que ouvimos, concluímos que o crime foi passional, por ciúmes. Em depoimento, a esposa do autor disse que teve um relacionamento extraconjugal com a vítima [o ex-jogador] e que o marido descobriu o caso na terça-feira”, comentou Silva.

O motorista do veículo, Gilvane Bazanella Lulu, de 34 anos, foi preso em flagrante suspeito de homicídio qualificado ainda na quinta, depois de se apresentar à polícia. Na sexta-feira (9), ele teve a prisão preventiva decretada.

No primeiro depoimento, ainda pela manhã, ele afirmou que perdeu o controle da direção do veículo. À tarde, em novo depoimento, ele ficou calado. Ele voltou a se manter em silêncio na audiência de custódia, na sexta.

Câmeras de monitoramento registraram a caminhonete momentos antes de o veículo invadir o ginásio de esportes.

Desde quinta-feira, quatro testemunhas foram ouvidas pela polícia. Outras três devem ser ouvidas nesta segunda-feira (9). A previsão é que o inquérito seja concluído e encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP-PR) até sexta-feira (13).

Coutinho foi levantador do Maringá Vôlei de 2015 a 2017 e ainda passou por equipes como Rexona, Banespa Santander, Santo André, Florianópolis, Bento Vôlei e outros times do cenário nacional.

Elder também comandava um projeto social de vôlei Assis Chateaubriand, com mais de 200 crianças carentes atendidas. O corpo do ex-jogador foi sepultado na sexta-feira, no Cemitério Jardim da Paz, em Assis Chateaubriand. Ele teve as córneas doadas pela família. O advogado do motorista preso, Hélio Lulu, disse que só deve se manifestar sobre o caso no processo.



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