Ex-juiz do caso Eike Batista toma remédios e compõe músicas para superar a depressão

Para ele, porém, não há pressuposto legal para uma prisão.

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O juiz federal Flávio Roberto de Souza quebrou o silêncio, na semana passada, e falou sobre o caso Eike Batista. Em entrevista ao “Estado de SP”, o magistrado - que estava à frente de três processos do empresário e foi afastado por irregularidades - falou sobre a possibilidade de ir preso e disse não temer esse destino.

“Se isso acontecer, estou tranquilo. Já pus muita gente na cadeia. Se meu carma for esse, aceitarei tranquilamente. Não estarei perdendo a minha liberdade, apenas terei espaço para repousar minha mente”, disse o magistrado. Para ele, porém, não há pressuposto legal para uma prisão.

Souza não quis falar sobre o sumiço de dinheiro de seu gabinete. Mas sobre o Porsche Caryenne de Eike que foi flagrado dirigindo, o carro de Thor fotografado na garagem de seu condomínio e o piano do empresário, que estava no apartamento de um vizinho seu, o juiz falou. “Eu voltaria atrás, sim. Pequei por excesso de zelo ao levar os carros para casa. Deveria tê-los deixado sujeitos a danos no pátio da Justiça. Acho que me expus demais nesse processo e ele acabou virando um confronto pessoal”, disse.

O magistrado está de licença médica desde que foi afastado do caso Eike. Ele afirmou estar tomando dez comprimidos controlados por dia e compõe músicas para sair da depressão: “Só preciso de um produtor”, disse ele, que pretende lançar um CD.

 



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