Exames de DNA confirmam troca de bebês após mais de 30 anos

Famílias se reuniram nesta sexta-feira (26) para ler o resultado do exame.

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Lucélia e Denise, trocadas na maternidade em Juquiá, SP. | Arquivo Pessoal
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Chegou ao fim a espera da moradora de Miracatu, no interior de São Paulo, que aos 31 anos descobriu "sem querer" que não é filha biológica da mãe que a criou a vida toda. Uma mulher que nasceu no mesmo dia e cidade leu a história, achou que poderia ser o bebê trocado e entrou em contato. As famílias se encontraram e resolveram fazer o teste de DNA. O resultado saiu nesta sexta-feira (26) e comprovou que elas foram trocadas uma pela outra na maternidade.

Apesar de morar e ter sido registrada em Miracatu, Denise Correa nasceu no Hospital Santo Antônio de Juquiá, no interior de São Paulo, no dia 20 de outubro de 1979. Ela descobriu que foi trocada porque teve que fazer um exame de DNA para seu suposto pai reconhecer a paternidade. Para a surpresa dela e de toda a família, ela soube que, além de não ser filha dele, também não havia sido gerada pela mãe de criação.

Após a descoberta, Denise, hoje com 33 anos, começou uma campanha e entrou com uma ação judicial contra o hospital onde nasceu para tentar descobrir quem são seus verdadeiros pais biológicos.

O rumo dessa história começou a mudar quando o caso foi divulgado em uma reportagem no G1. Lucélia Barbosa, que nasceu no mesmo dia e local e hoje mora em Praia Grande, no litoral de São Paulo, achou que poderia ser o bebê trocado na maternidade em Juquiá. Ela entrou em contato com a Denise e marcou um primeiro encontro entre as famílias.

Lucélia ficou impressionada com sua semelhança com Dalila Correa, mãe de criação de Denise. "Ela tem todos os traços da minha fisionomia e eu os dela. Então acho que são grandes as possibilidades da história ser verdadeira e ela ser minha mãe", disse na época. As semelhanças físicas entre os supostos irmãos e pais trocados foram notados por todos. Diante dessa quase certeza, as famílas resolveram fazer o teste de DNA.

Nesta sexta-feira (26), todos se reuniram novamente para abrir os envelopes com os resultados dos exames de DNA, e o que já era esperado foi confirmado: positivo para paternidade e maternidade das duas crianças trocadas há 33 anos. "Parecia novela, dessas com final feliz. Todos ficaram contentes, choraram de felicidade", relata Denise.

Agora ela espera conhecer melhor Jesuino Gomes Barbosa e Zelina Batista de Araujo Barbosa, seus verdadeiros pais biológicos, e os novos irmãos e irmãs. "Minha busca chegou ao fim. Graças a Deus encontrei eles. Cheguei a pensar, pelo tempo que passou, que pudessem já estar mortos. Mas agora vamos manter contato. Não mudou nada com relação à mãe que me criou, só aumentou a família", conclui.



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