Exposição “Steve Jobs, o Visionário” mostra detalhes da vida do CEO

Steve Jobs é daquelas pessoas que vão além de suas criações.

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Steve Jobs é daquelas pessoas que vão além de suas criações. Você pode não gostar da Apple e seus produtos, mas há de respeitar o homem que participou da revolução da computação pessoal, da música e das telecomunicações. E uma nova mostra que foi aberta ao público na última quinta (15) no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, ajuda a entender um pouco mais o ícone que se tornou o eterno CEO da Apple.

O UOL Tecnologia esteve na exposição "Steve Jobs, o Visionário" na quarta-feira (14), quando os preparativos para a inauguração para o público se encerravam. A exposição passou pelo Rio de Janeiro antes de desembarcar no MIS, onde ficará até o dia 20 de agosto.

É difícil achar que podemos nos surpreender com informações novas sobre Steve Jobs. Afinal, o ícone teve uma biografia que vendeu milhões de cópias mundo afora e nos últimos anos foi retratado em dois filmes recentes, com Ashton Kutcher e Michael Fassbender em seu papel. Ainda assim, aqui e ali a mostra consegue surpreender.

Como já ficou tradicional em exposições no MIS, a mostra é interativa e o público consegue se colocar na pele de Jobs em muitos momentos. Seja ouvindo playlists que ele tinha em seu iPod, navegando por três telões para ter resultados da carreira de Jobs, assistindo a Toy Story ou até estando realmente na pele do ex-CEO da Apple por meio de uma realidade virtual que nos transporta para a garagem onde tudo começou.

A exposição não é tão pop e rica em cenários como algumas que passaram nos últimos anos pelo MIS (entre elas, a do Castelo Rá-Tim-Bum e a recente de Sílvio Santos). Mas é obrigatória para os chamados "Apple maníacos" (que poderão ver 209 itens, entre eles o raro Apple I), muito interessante para quem gosta de tecnologia e essencial para qualquer um que busca entender a vida por trás do "gênio”.

6 destaques imperdíveis da exposição:

Ouça playlists de Steve Jobs em um iPod

Dizem que uma das maneiras de conhecer uma pessoa é ouvir as músicas que ela gosta. A exposição traz, então, as playlists de Steve Jobs, que segundo os organizadores foram enviadas pela viúva do executivo. E o melhor de tudo é que é possível ouvir elas em iPods disponibilizados ao público com um telefone ao lado por onde sai o som.

John Lennon, Bob Dylan, Janis Joplin, Joan Baez, Miles Davis e The Who são icônicos clássicos presentes na playlist. Bom gosto, hein, Steve?

LSD, psicodelismo e livros de Jobs

Uma das seções mais interessantes da mostra é uma na qual entramos na época psicodélica de Steve Jobs. Sim, são lembradas coisas mais obscuras de sua vida, como experimentos com LSD e a busca constante em sua mente por conhecimentos.

Esse setor da exposição conta com uma trilha sonora especial envolvendo a psicodélica década de 60 – como Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.

São ainda mostrados livros que rondavam a mente de Jobs na época. Entre eles, 'Dieta para um Pequeno Planeta' e o 'Whole Earth Catalog', em cuja contracapa está a célebre frase repetida por Jobs em discurso em Stanford: "Stay Hungry. Stay foolish" ("Continue faminto. Continue bobo.").

Android e Bill Gates: os inimigos

Você achou que "Android" não teria vez em uma exposição sobre Steve Jobs? Pois é, ele está lá. O sistema operacional móvel rival e que nutriu um certo ódio no chefão da Apple aparece em uma seção com "inimigos" de Jobs. Em vídeo e texto, é possível relembrar famosas batalhas do executivo, como contra IBM, Bill Gates e John Sculley, ex-CEO da Apple.

Apple maníaco? Vá à loucura com objetos icônicos

Se você é Apple maníaco ou maluco por tecnologia, vai pirar nos objetos que aparecem pela mostra. Há, claro, os primeiros iPod, iPhone, iMac e iPad. Mas também existem produtos mais antigos, como computadores Apple II, Macintosh, Lisa e Next, em uma sessão com fracassos e sucessos de Jobs.

O produto mais raro presente na mostra, contudo, é o Apple I. A peça foi arrematada em um leilão por US$ 213,6 mil (cerca de R$ 700 mil reais pela cotação atual) em 2010 por Marco Boglione, fundador e presidente do Grupo BasicNet. O primitivo computador vendido na época de seu lançamento por US$ 666,66 teve 200 unidades vendidas e está exposto entre os fracassos de Steve Jpbs, ao lado de seu bem-sucedido sucessor.

Há, ainda, uma área com computadores antigos da Apple dissecados e até uma "tomografia" de um computador, mostrando como eles são por dentro. Uma outra peça rara é um dos equipamentos criados pela Apple autografados por toda a equipe que o projetou - inclusive Steve Jobs.

Steve Jobs como nunca visto antes

Há ineditismo na exposição também em uma área com fotografias consideradas inéditas tiradas pelo fotógrafo francês Jean Pigossi. Entre elas, contudo, encontram-se algumas já conhecidas, como a famosa foto de um jovem Steve Jobs mostrando o dedo do meio para um logo da IBM.

É possível, contudo, se admirar com Steve Jobs arrumando o cabelo de sua esposa, jantando com Bono Vox, dormindo e, quem diria, falando em um orelhão – algo simplório para quem revolucionou o mundo das telecomunicações anos mais tarde com o lançamento do iPhone.

Ajude Jobs e Wozniak em realidade virtual

O fim da exposição é marcado por uma interação legal. Por meio de um óculos de realidade virtual, é possível "ser" Steve Jobs entrando em sua garagem e ajudando Steve Wozniak , co-fundador da Apple, a montar um computador. Uma pena que essa experiência é bem curta – mas faz sentido, pelo fluxo de pessoas na mostra.



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