Família acusa posto por aplicar vacina errada em um bebê de dois meses

Criança de 2 meses apresentou vômito e febre alta após o procedimento.

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Ana Paula Marioti disse que posto entrou em contato após a suspeita do erro. | Reprodução/ EPTV
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A família de um bebê de dois meses de Campinas (SP) suspeita que a enfermeira de um posto de saúde aplicou vacinas erradas e em dupla dosagem, após o filho apresentar fortes reações e precisar passar por atendimento no hospital. Segundo a Vigilância em Saúde, o caso é analisado desde o surgimento da dúvida de uma enfermeira, que disse ter encontrado um frasco da vacina, não recomendada para a idade, vazio na bancada da sala de atendimento.

Segundo a mãe de Ravi, Ana Paula Marioti, o filho não tinha nenhum problema de saúde e foi levado para a unidade apenas para receber as vacinas de rotina após o nascimento. No entanto, foi a partir de uma ligação do posto de saúde que surgiu a dúvida do erro. "Tive a suspeita de que alguma coisa tinha acontecido, mas ele estava bem e eu não questionei", explicou. Depois, ainda segundo a mãe, a criança apresentou febre alta e vômitos.

Diante das reações, a família levou a criança para o pronto-socorro. Após ser transferida para o Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a funcionária do posto se manifestou e informou sobre a possibilidade do erro. Na carta enviada ao neuro-pediatra, a médica afirma que Ravi teria tomado vacina contra Hepatite B, rotavírus e influenza, sendo que a última foi ministrada por engano e em dose dobrada.

A recomendação médica do hospital é para acompanhamento neurológico. De acordo com a família, os médicos ainda não garantem que a criança poderia apresentar as mesmas reações com a aplicação das doses e de imunizações corretas. "Eu fico preocupada porque a gente não sabe o que pode ocorrer daqui para frente. A gente não sabe se acabou com a convulsão, não sabemos se ele terá algum tipo de reação", disse Ana Paula. No entanto, a angústia por conta desta dúvida provoca preocupação sobre as possíveis consequências desta aplicação que pode apresentar problemas em até 40 dias depois da vacinação.

Para a Vigilância em Saúde, a enfermeira responsável iria aplicar uma vacina contra gripe, em outra pessoa e quando verificou que o frasco vazio sob a bancada surgiu a dúvida se havia aplicado no bebê por engano. Ainda segundo a pasta, a enfermeira já foi orientada e os procedimentos para aplicação da vacina no posto já foram revistos para evitar novos erros.



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