Família de mochileiro desaparecido no Peru cobra empenho do Itamaraty

Itamaraty informou que tem se mobilizado para ajudar nas buscas.

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A família do adolescente Artur Paschoali, de 19 anos, de Brasília, cobra mais empenho do Itamaraty para auxiliar nas buscas pelo rapaz, desaparecido desde o último dia 21. O garoto estava viajando pelo distrito de Santa Teresa, próximo a Machu Picchu, na região de Cusco, no Peru.

"O Itamaraty ligou ontem [quinta-feira], às 23h, depois que passou no Jornal Nacional, disse que está se mobilizando, que está apoiando, mas não fala nada de concreto, não diz o que é esse apoio, não falaram se vão mandar pessoas para ajudar nas buscas, quantas pessoas vão mandar. O Itamaraty tem que fazer algo, e rápido", afirma o irmão de Artur, o engenheiro civil Felipe Paschoali.

O Itamaraty informou que foi comunicado sobre o caso na quarta-feira (2) e que desde então tem se mobilizado para acompanhar e apoiar os pais do rapaz desaparecido. A Embaixada do Brasil em Lima está dando suporte e auxiliando nas buscas, distribuindo fotos e informações sobre o Artur para guias turísticos, agentes de viagens e população local.

O adido policial da Embaixada e o cônsul honorário do Brasil na região de Cusco também estão auxiliando a família. Além disso, um diplomata foi designado para acompanhar os trabalhos e agilizar as buscas, informou o Itamaraty.

Dificuldades

Felipe Paschoali afirma que as buscas pelo irmão estão difíceis. A polícia do Peru está se mostrando solícita, mas o efetivo é pequeno. "São oito policiais, cinco voluntários, meu pai e minha mãe, num total de 15 pessoas. A área é muito vasta, está muito complicado."

O adolescente chegou a Santa Teresa no dia 18 de dezembro. Antes ele ficou uns dias em Machu Picchu. Ele deixou o Brasil para viajar pela América Latina há cerca de três meses com um grupo de mochileiros. Os colegas seguiram para a Guatemala, enquanto Artur preferiu ficar no Peru.

Segundo Felipe Paschoali, a família passou a se preocupar quando ele passou as festas de fim de ano sem fazer contato.

?Ele estava trabalhando num restaurante em Santa Teresa, em troca de alimentação e hospedagem e um tanto em dinheiro. Ele estava dormindo na casa do dono do restaurante. No dia 21, às 16h, ele saiu para tirar umas fotos. Saiu só com a câmara fotográfica, de shorts, deixou todas as coisas dele em casa.

Desde então não temos notícia?, diz o irmão.

O local faz parte da rota de turismo na região de Machu Picchu. Mochileiros costumam percorrer trilhas pela mata e pelas montanhas. Segundo Paschoali, a polícia teme que o adolescente tenha caído no rio Urubamba e sido levado pela correnteza.

O irmão do rapaz desaparecido diz que as autoridades já percorreram as trilhas oficiais que os turistas costumam percorrer. A família suspeita que tenha se perdido em uma trilha alternativa, caído e se machucado.



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