Após dois dias sumida, família é encontrada morta em acidente

Família estava desaparecida desde sábado, quando ocorreu o acidente

Carro foi encontrado por um familiar das vítimas, de acordo com a PRF. | Pollyana Araújo/ G1
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Um veículo de passeio caiu em barranco às margens da BR-070, a aproximadamente 20 quilômetros do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e quatro pessoas morreram. Como o local fica encoberto por capim e mata, as vítimas demoraram para ser encontradas. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o casal, a filha de seis anos e uma amiga deles de 30 anos, que retornavam de Cuiabá para Cácares, onde moravam, estavam desaparecidos desde sábado (26).

"Recebemos uma ligação de familiares na madrugada de domingo (27) e fizemos buscas o dia inteiro, mas não encontramos o veículo, até que nesta segunda-feira (29) alguém o localizou caído no barranco", disse o policial Michael Mota, que participou das buscas. Ainda não se sabe a causa exata do acidente e há várias hipóteses, segundo a PRF.

Uma delas é de que o condutor do veículo de 55 anos tenha tentado fazer ultrapassagem e, ao ver que não dava tempo, desviou para o acostamento e despencou, em seguida. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o carro bateu de frente com uma árvore e acabou capotando no barranco. "Talvez se não tivessem batido na árvore pudessem ter sobrevivido", disse um bombeiro.

Foi feito perícia no local e depois disso os bombeiros retiraram os corpos do marido de 55 anos e da mulher de 36 que estavam presos às ferragens. Segundo a oficial de área do Corpo de Bombeiros, Tamara Second, os dois ficaram prensados embaixo do veículo, enquanto a criança e a outra vítima foram arremessados para fora. Para resgatar os corpos do barranco foi utilizada uma corda. O carro que ficou parcialmente destruído deverá ser retirado por um guincho.

O irmão de uma das vítimas que morreu no acidente contou que o último contato que a família manteve com ela foi no sábado. "Ela veio com o pessoal, que são amigos dela, fazer compras em Cuiabá e depois não conseguimos mais falar com ela", disse o rapaz.



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