Família está “reagindo bem” depois de saber de morte de bebê

Nesta manhã, uma equipe de médicos e psicólogos voltou a conversar com o casal sobre o ocorrido

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Trabalho de resgate durou cerca de 35 horas | Jadilson Simões/Futura Press/Estadão Conteúdo/19.07.2014
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A família resgatada dos escombros do prédio que desabou em Aracaju foi avisada sobre a morte do bebê Ítalo Miguel, de 11 meses, pouco depois de ser retirado do local do acidente, na noite deste domingo (20). De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital de Urgência de Sergipe, a notícia só seria dada nesta segunda-feira (21), mas diante da insistência da família, a informação foi passada ontem.

Nesta manhã, uma equipe de médicos e psicólogos voltou a conversar com o casal sobre o ocorrido. Segundo o hospital, eles "ficaram sofridos com a notícia, mas estão reagindo bem".

Os pais do menino ? Josevaldo da Silva, 24, e Vanice de Jesus, 31 ? e a irmã dele, Ane Gabriele, 8, continuam internados e têm quadro de saúde estável e podem receber alta na próxima terça-feira (22). Os três chegaram em estado de choque no hospital após passar cerca de 35 horas soterrada. De acordo com o boletim médico publicado nesta segunda-feira (21), a família está consciente, já começou a se alimentar e segue no tratamento de hidratação.

O bebê foi resgatado em estado gravíssimo e sofreu uma parada cardiorrespiratória ainda no local. Durante os primeiros atendimentos realizados pelo Samu e durante o trajeto até o hospital, os médicos tentaram reanimá-lo, mas a criança não resistiu e morreu ainda na ambulância.

Nesta segunda-feira, Jorge Roberto, engenheiro civil e presidente do Crea?SE, informou que será realizado um trabalho de ?varredura em registros? para verificar os profissionais envolvidos na obra. Segundo Roberto, a perícia será iniciada nesta terça-feira e o resultado do laudo sobre o que teria provocado a queda do edifício ficará pronto entre 30 e 60 dias.

A Emurb (Empresa Municipal de Obras e Urbanização) informou que a documentação para autorização da obra estava regular e que a partir do momento em que a construção foi iniciada, "não é mais de competência da prefeitura fiscalizar a obra, o isso seria de competência do engenheiro e do proprietário".



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