Festas de fim de ano podem se adequar à alimentação especial

“É possível adaptar e não deixar ninguém de fora”, explica nutricionista.

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Festas de fim de ano podem se adequar à alimentação especial | Divulgação
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Com a chegada das confraternizações de fim de ano, muitas pessoas se preparam para as trocas de presentes, reuniões com a família e as receitas que fazem o encontro ainda mais agradável. Entretanto, alguns se veem excluídos por terem alguma alergia ou intolerância ao que é servido nas festas. Mas, de acordo com os nutricionistas, é possível seguir algumas orientações para que ninguém fique de fora. 

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ABSAI), no Brasil, ainda que não haja estatísticas oficiais, a prevalência parece se assemelhar à realidade internacional, que mostra cerca de 8% das crianças com até dois anos de idade e 2% dos adultos sofrendo algum tipo de alergia alimentar. A professora de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Redenção, Larissa Fontenelle, explica que ainda há confusão entre alergias e intolerâncias, pois os sintomas são semelhantes, mas alerta que eles têm causas diferentes. 

"As alergias alimentares costumam surgir durante a infância e se manifestam porque o sistema imunológico identifica o alimento, que para muitos seria inofensivo, como uma ameaça. Os principais alimentos causadores de reações alérgicas são leite, ovo, amendoim e camarão. Já a intolerância alimentar pode se manifestar em qualquer fase da vida e acontece pela digestão incompleta de alguns alimentos, sendo a intolerância à lactose, presente no leite e derivados, o tipo mais comum", pontua Larissa.   

Com relação aos ingredientes, a especialista explica que é possível substituir as opções na receita, sem que haja prejuízo no sabor. "É possível adaptar e não deixar ninguém de fora. Aos que têm alergia ou intolerância ao glúten, sugiro a troca do trigo tradicional pelo o uso da fécula de batata, mandioca, milho e arroz; os intolerantes e alérgicos ao leite de vaca podem provar os leites vegetais de soja, amêndoas, castanha, coco, etc; quem tem alergia ao ovo pode substituí-lo, a depender da finalidade, por chia, linhaça, farinha de grão de bico ou gelatina sem sabor, por exemplo", completa Larissa.   

A fim de evitar a ingestão de alimentos causadores de algum sintoma, é importante que produtos e ingredientes que podem precipitar a alergia ou intolerância sejam guardados em local diferenciado dos demais alimentos. O modo de preparo também precisa ser diferente. Intolerantes e alérgicos não podem usar os mesmo pratos e talheres dos demais, a fim de diminuir os riscos de contaminação cruzada. 

É importante lembrar que o acompanhamento com um nutricionista é a melhor alternativa para que a pessoa com alergia ou intolerância alimentar tenha uma alimentação balanceada. Na Clínica-Escola da Faculdade UNINASSAU Redenção, localizada no bairro Redenção, é oferecido acompanhamento com um profissional da nutrição, de segunda a sexta-feira, nos turnos manhã e tarde. Para receber o atendimento, é necessário agendamento prévio pelo número (86) 3194-1819.



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