Filho de Eike Batista, Thor vai a delegacia para prestar depoimento sobre acidente

Ao lado de dois advogados e cinco seguranças, Thor não falou com a imprensa

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Thor Batista, filho do empresário Eike Batista. | Reprodução
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Thor Batista, 20 anos, chegou por volta das 9h desta quarta-feira na 61ª DP (Xerém), na Baixada Fluminese, para depor sobre o atropelamento que vitimou o ajudante de caminhão, Wanderson dos Santos, de 30 anos, na noite de sábado.

Ao lado de dois advogados e cinco seguranças, o filho mais velho do empresário Eike Batista, entrou pela porta lateral da delegacia e não quis falar com a imprensa.

A Comissão Cidadã do Detran-RJ ? que julga acidentes graves, com feridos ou mortos ? instaurou nesta terça processo administrativo para apurar a culpa de Thor no atropelamento que matou Wanderson. O acidente ocorreu na altura do Km 101 da BR-040, que liga o Rio de Janeiro a Juiz de Fora (MG), no distrito de Xerém, em Caxias, na Baixada.

Thor é filho mais velho da ex-modelo Luma de Oliveira e do empresário Eike Batista, sétimo homem mais rico do mundo. O jovem poderá ser obrigado pela comissão a se submeter a curso de reciclagem para motoristas.

Em nota de quatro linhas, o Detran limitou-se a informar que não pode divulgar dados sobre cidadãos autuados em infração de trânsito.

A contar da data de notificação, Thor Batista terá 30 dias para provar sua inocência e se livrar de exames teóricos e práticos. Caso contrário, terá que frequentar 30 horas de aulas. Nesse período, o acusado pode continuar dirigindo, mas, se não comparecer às aulas, pode ter a carteira de habilitação cassada.

Nesta terça, o primogênito de Eike voltou a utilizar o Twitter para se eximir de culpa. Thor trocou a imagem de seu perfil no Twitter @Thor631, postando uma fotografia em que mostra seu braço direito ferido por ocasião do acidente. No microblog, há ainda fotos de seu rosto machucado.

?Os airbags não abriram..., isso prova que o carro não estava acima de 100 km/h ou mais, onde o acionamento ocorreria?, escreveu ele.

O advogado da família de Wanderson, Cléber Rumbelsperger, afirmou que pretende processar o estado pela morte, já que Thor havia superado o limite de 20 pontos na carteira. Com 44 registrados no prontuário no Detran-RJ ? acumulados entre 10 de dezembro de 2010 e 22 de outubro de 2011 ?, ele não deveria estar habilitado para dirigir, conforme o estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como O DIA antecipou na segunda-feira.

Nesta terça, a polícia fez nova perícia no Mercedes Benz McLaren que era conduzido por Thor. A velocidade do carro na hora do acidente é uma das prioridades da investigação.

O empresário Eike Batista voltou a usar o Twitter para defender o filho de críticas. Thor também recebeu mensagens de apoio pela rede social.



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