“Fiz para salvá-lo”, diz homem que resgatou e adotou cão agredido

Subsíndico do condomínio está cuidando de animal agredido por moradora

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Bruno Campelo resgatou filhote desmaiado e o adotou | Reprodução
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Dois dias depois de ter sido resgatado da agressão por parte da dona em um condomínio da Zona Norte de Porto Alegre, o filhote de poodle está descansando em uma nova casa. O animal foi doado pelo marido da agressora ao subsíndico do prédio, que o resgatou quando o viu desmaiado na sexta-feira (10).

Os maus-tratos foram registrados por vizinhos, que gravaram um vídeo e registraram ocorrência. A Polícia Civil investiga o caso.

"Quando eu vi ele desmaiado, coloquei a mão entre as grades e o puxei. Fiz o que fiz para salvar o filhote", disse o subsíndico Bruno Campelo na tarde deste domingo (12).

O animal foi levado por ele e pelo síndico, que é veterinário, até uma clínica, onde o animal passou por exames e foi medicado. Neste domingo, ele já estava bebendo água e se alimentando sozinho.

Além do novo lar, ele ganhou novo nome. ?Dei ao cachorrinho o nome de Rossi porque é o nome do nosso condomínio. Hoje ele até foi com a gente passear em São Leopoldo (no Vale do Sinos) para comemorar o Dia das Mães na casa da minha sogra?, contou o subsíndico.

Na noite de sexta (10), durante uma reunião de condomínio, o marido da agressora decidiu doar o animal por entender que não havia mais condições de ele seguir na casa. ?Eu não posso me posicionar como subsíndio, mas o que eu fiz foi como ser humano?, afirmou Campelo.

Polícia Civil investiga o caso

O vídeo da agressão foi gravado por vizinhos e publicado no YouTube. As imagens mostram um filhote levando chutes de uma criança e, logo em seguida, de uma mulher. As imagens são fortes. A ocorrência foi registrada no sábado (11). Na segunda-feira (13), o caso passará a ser analisado pela polícia.

Em determinado momento do vídeo, a mulher que agrediu o filhote diz para o filho. "Todos os cachorros, todos os bichos que tu vês na rua a gente não trata bem. A gente vai e bate. Escutou?", questiona a mulher à criança.

Agressões eram frequentes, diz vizinha

As imagens foram registradas por vizinhos. Eles cederam a imagem, mas pediram para não ser identificados.

"As agressões ocorrem com frequência. Estávamos há um tempo tentando flagrar. Quando ela fez isso no pátio, uma vizinha conseguiu gravar o vídeo e avisamos a polícia", disse uma das moradoras do prédio em frente.



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