FMS acompanha casos de microcefalia em Teresina

Em outubro foram registrados 27 novos casos da anomalia no Estado

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O Ministério da Saúde declarou Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional devido ao aumento significativo na ocorrência de microcefalia entre recém-nascidos nos últimos meses deste ano. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) integra o Comitê de Operações de Emergências em Saúde Pública no Piauí – Microcefalia e tem acompanhado de forma rotineira todas as ocorrências relacionadas à microcefalia na capital.

O Comitê de Operações de Emergências em Saúde Pública no Piauí – Microcefalia é composto por profissionais do Ministério da Saúde, FMS, Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI), LACEN, Fundação Hospitalar de Teresina (FHT) e tem por objetivo estudar os procedimentos que devem ser adotados para a vigilância dos casos de microcefalia no Piauí.

De acordo com dados da SESAPI, no último mês foram registrados 27 novos casos da anomalia no Estado, sendo que 22 foram registrados na Maternidade Dona Evangelina Rosa, quatro na Maternidade Wall Ferraz e um numa maternidade particular de Teresina. Em virtude desse “agravo inusitado”, todos os setores de saúde do Estado estão avaliando as causas do problema e os fatores associados para que sejam tomadas as medidas necessárias, sempre baseadas nas orientações do Ministério da Saúde.

“Ainda não há uma confirmação sobre a causa do aumento do número desses casos de microcefalia no país e segundo o Ministério da Saúde, qualquer conclusão é precipitada. No entanto, estamos vigilantes e a Prefeitura de Teresina tem assegurado toda a assistência médica necessária e a realização de exames que os casos requeiram”, explica Francisco Pádua, presidente da FMS. O presidente acrescenta ainda que está sendo elaborada pelo Comitê uma nota técnica para ser trabalhada junto aos profissionais de saúde com protocolo clínico, orientações sobre diagnóstico, notificações e recomendações.

Francisco Pádua destaca também a importância de manter as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, tendo em vista que uma das suspeitas para a ocorrência dos casos de microcefalia estar relacionado ao Zika vírus.

“Pedimos a população que não deixe de ficar atenta ao combate aos possíveis criadouros do mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti, que é mesmo transmissor da Zika. Teresina está em situação satisfatória no combate à dengue, segundo  o resultado do quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2015, no entanto, não podemos relaxar. Para que a gente vença a luta contra o mosquito da dengue é preciso a colaboração de toda a sociedade. Devemos modificar nossos hábitos e isto requer uma ação contínua de educação em saúde. E a FMS tem trabalhado nesse sentido”, afirmou o presidente da FMS.



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