FMS registra diminuição de casos de hanseníase na capital

A Funda??o Municipal de Sa?de constatou uma diminui??o dos casos de hansen?ase na capital. A informa??o ? resultado de uma avalia??o das atividades voltadas para a doen?a este ano, conforme explica a gerente do Departamento de Epidemiologia da FMS, Amparo Salmito: ?Este ano, n?s promovemos v?rias atividades voltadas para a doen?a. Fizemos semin?rios e treinamentos que proporcionaram um maior controle da hansen?ase?, disse a gerente.

A Funda??o realizou v?rias atividades visando o aprimoramento dos profissionais de sa?de da rede municipal. Foram realizados tamb?m quatro treinamentos com cerca de 200 profissionais, entre m?dicos e enfermeiros. Trinta e tr?s supervisores do Programa Sa?de da Fam?lia tamb?m passaram por um treinamento em hansen?ase ministrado por profissionais do Minist?rio da Sa?de.

?O n?mero de casos de Hansen?ase em Teresina passou de 13,8 por dez mil habitantes para 3 casos por dez mil habitantes. Conseguimos diminuir bastante a incid?ncia da doen?a na capital. Isso ? o reflexo do nosso compromisso com a sa?de dos teresinenses?, frisou Salmito. Outro trabalho importante realizado pela Funda??o Municipal de Sa?de foi de avalia??o do banco de dados da Hansen?ase, em que foram constatados casos notificados em duplicidade. ?E isso aumentava a incid?ncia da doen?a na cidade, sem que caracterizasse o n?mero real; com a revis?o, eliminamos muitas notifica?es?, admite.

A hansen?ase ? uma doen?a infecciosa causada por uma bact?ria que acomete a pele e os nervos da extremidade do corpo. A transmiss?o acontece de indiv?duo para indiv?duo, por germes eliminados por got?culas da fala e que s?o inalados por outras pessoas, penetrando o organismo pela mucosa do nariz. Outra possibilidade ? o contato direto com a pele atrav?s das feridas de doentes.

Os primeiros sintomas da doen?a s?o caracterizados pelo surgimento de manchas sob a pele, que podem ser esbranqui?ados ou rosados e sem sensibilidade. A hansen?ase tem cura e a dura??o do tratamento varia de acordo com a forma da doen?a: seis meses para a forma mais branda e 12 meses para a forma mais grave.