O que move a Maverick é o motor 2.0 turbo a gasolina, que a picape divide com o Bronco Sport. Apesar de ser o mesmo propulsor, a calibragem é diferente e, no utilitário, rende 253 cv e 38,7 mkgf com tração integral e câmbio automático de oito velocidades.
Na prática esse conjunto faz da Maverick um carro bastante esportivo, com acelerações vigorosas e rápidas, especialmente quando quer fazer uma ultrapassagem.
Manter a velocidade de cruzeiro de 120 km/h é fácil e exige pouco do conjunto motriz. O que faltou para deixá-la com uma pegada ainda mais esportiva foram borboletas para trocas de marcha atrás do volante, uma pena.
Estruturalmente a Maverick se destaca pela estabilidade e o bom acerto que a Ford encontrou para as suspensões, independente nos dois eixos. A construção de monobloco e a combinação do acerto de suspensão faz com que a picape seja muito estável em curvas e consiga filtrar bem imperfeições do piso.
A escolha por pneus "altos", com perfil 65 apesar das rodas de 17", também ajuda a manter o conforto nas ruas e estradas esburacadas que temos pelo País.
O consumo divulgado pela marca é de 8,8 km/l na cidade e 11,1 km/l. O sistema de tração integral, ainda que seja inteligente, impede números muito melhores, mas foi possível fazer 12 km/l em ciclo rodoviário, rodando entre 110 km/h e 120 km/h.