Google pode usar vitória sobre Xuxa no caso de Carol Dieckmann

Antecedente não tem valor legal, mas já é um bom exemplo de como web funciona

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Google obteve nesta semana uma vitória judicial contra Xuxa Meneghel, derrubando no STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido da apresentadora para que todo conteúdo relacionado a pedofilia e fotos sensuais envolvendo seu nome fosse excluído da busca.

No entanto, este caso poderia ou não servir como precedente para outras histórias do tipo ? em que qualquer tipo de conteúdo vai parar na internet e, pouco depois, faz surgirem pedidos de remoção aos montes?

Segundo Fabiana Siviero, diretor juridica do Google, é "importante colocar o contexto desta decisão". Tudo porquê sempre chegam pedidos para o Google, mas parece que as pessoas ainda não entendem como a internet funciona.

Basicamente, o Google só mostra os resultados, mas não é o responsável pelas coisas que aparecem. Elas ficam hospedadas em outros sites, blogs e coisas do tipo. O Google só é um "GPS", como diz a própria empresa. "Ele não é a internet, não é dono da internet", acrescenta.

Perguntamos para Fabiana sobre o caso da atriz Carolina Dieckmann, que viu suas fotos íntimas irem parar na web. Digitando o nome dela na busca logo após o vazamento, várias fotos "proibidas" apareciam.

? É um antecedente muito importante. Não tem força de lei, mas dá uma compreensao grande de como o mecanismo de busca funciona. [O Google] É um motor que busca informações em outros sites e mostra a informação que está disponivel. Não adianta tirar do Google e obrigar a limitar os resultados. Quando acontece um caso como esse [da Carolina Dieckmann] de vazamento de fotos, mas os sites origianais onde a informação está é que devem remover esse conteudo, e não o site de busca.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES