Governo federal investe R$ 13 milhões em moradias do Piauí

A diretoria-geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) fala sobre investimentos na área e como o estado será beneficiado

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Serão casas distribuídas em 14 municípios do Piauí, construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida 2. A diretoria-geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) fala sobre investimentos na área e como o estado será beneficiado

Com o desafio de concluir o Residencial Jacinta Andrade, localizado na zona Norte da cidade, e assim entregar 4300 casas aos moradores, a assistente social Gilvana Nobre Rodrigues Gayoso Freitas assumiu a diretoria- geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH).

A nova gestora demonstra otimismo com o cenário da moradia no Piauí. Em entrevista exclusiva ao Jornal Meio Norte, a diretora destaca algumas metas a serem cumpridas na sua gestão.

Uma das prioridades será descobrir o déficit habitacional do Estado e contemplar cada vez mais pessoas com moradias através de parcerias com o Governo Federal e outras entidades.

Jornal Meio Norte: Quais as principais ações planejadas para o início dessa gestão?

Gilvana Gayoso: Eu e o governador Wellington Dias estamos nos preparando para entregar 489 moradias. São casas distribuídas em 14 municípios do Piauí, construídas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida 2 (Sub 50), em parceria com o Estado, através da Agência de Desenvolvimento Habitacional e as Prefeituras Municipais.

O Governo Federal fez um investimento superior a R$ 13 milhões na construção dessas moradias no Piauí e os municípios beneficiados foram: Dom Expedito Lopes, Lagoa do Piauí, Paquetá, Ipiranga do Piauí, Passagem Franca do Piauí, Queimada Nova, Santo Inácio do Piauí, São José do Piauí, Wall Ferraz, Bela Vista do Piauí, Belém do Piauí, Buriti dos Montes, Brejo do Piauí e Pedro Laurentino.

JMN: Como a senhora avalia o atual momento da Agência de Desenvolvimento Habitacional?

GG: O momento é de ajustes com base nas atuais condições que se encontram todos os órgãos do Governo do Estado. Porém, afirmo com segurança que o cenário é positivo, o setor de habitação se fortalece em todo o País e no Piauí não é diferente. Posso garantir que o governador Wellington Dias está sensível aos problemas de habitação do nosso Estado e disposto a fazer mudanças, priorizando a moradia popular.

JMN: Que medidas a senhora pretende adotar?

GG: A primeira coisa é descobrir o déficit habitacional do Estado. Queremos trabalhar, prioritariamente, no desenvolvimento dos programas habitacionais voltados para diminuir a permanência das famílias em áreas de risco.
Nossa maior preocupação agora é contemplar quem realmente precisa de uma moradia, beneficiar quem nunca teve sua casa própria. Para tanto,vamos ampliar as parcerias com o governo federal, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Bancos Privados, Ministério das Cidades e entidades locais que trabalham com a construção de moradias.

JMN: Como o programa Minha Casa, Minha Vida vem contribuindo para o setor de habitação?

GG: Vivemos a mais importante política habitacional já lançada no país, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foi decisivo para que muitas famílias carentes realizassem o sonho da casa própria. Antes, a população de baixa renda da zona Rural não podia adquirir um imóvel e hoje existe o Programa Nacional de Habitação Rural, uma coisa impensável há 30 anos. Outra vantagem do Programa foi a geração de empregos, foram muitas as contratações, empregos registrados em carteira de trabalho.

JMN: E qual a participação da ADH nesse programa?

GG: O Piauí teve 100% dos municípios beneficiados com o Programa Minha Casa Minha Vida 2, só através da ADH tivemos 96 municípios contemplados com o SUB 50. Isso significa que o setor de construção civil está aquecido no Piauí graças à atuação do Governo Federal, através do MCMV em parceria com o Governo do Estado, Caixa Econômica, Banco do Brasil, municípios e associações de moradores e toda sociedade piauiense. Como exemplo, destacamos a entrega em janeiro deste ano de 40 unidades habitacionais no município de Cajazeiras. Através da ADH, foram garantidos os recursos para essa obra.

JMN: O Residencial Jacinta Andrade, de responsabilidade da ADH, é motivo de muitas queixas dos moradores. Qual é o principal desafio daquele empreendimento?

GG: O nosso maior desafio é entregar o Residencial Jacinta Andrade funcionando como deve ser. Mas não podemos esquecer que é ali que está sendo erguida uma nova cidade e como toda cidade, requer muito planejamento e administração. É importante ressaltar que já entregamos também mais de 3 mil casas daquele residencial. Agora, estamos na fase de conclusão e repassando a manutenção dos equipamentos sociais para a Prefeitura de Teresina.

Qual sua opinião em relação ao futuro da Agência de Desenvolvimento Habitacional?

Eu acredito que vai haver mudanças positivas neste ano de 2015. A nossa principal missão é construir moradia e estamos trabalhando para valorizar o quadro de servidores da Agência, temos excelentes profissionais, engenheiros, arquitetos, advogados, assistentes sociais, contadores, entre outros, todos com muita vontade de trabalhar. Por isso, me sinto confiante no futuro da nossa Agência.



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