Greve dos bancários prejudica piauienses; protesto contra reajuste

Dúvidas como pagamentos de compras, recebimento de salários são as mais recorrentes entre a população.

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Os grevistas funcionários de bancos de Teresina se concentraram ontem, na Rua Álvaro Mendes, no centro de Teresina, para protestar contra proposta de reajuste de 8%. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, José Ulisses, o movimento espera atingir grande parte dos trabalhadores do Piauí.

?Esperamos que a maior parte dos bancários do Estado se mobilize para que nossas reivindicações sejam atendidas?. Segundo ele, a paralisação é por tempo indeterminado. A população, como sempre, é quem já começa a sentir os prejuízos da paralisação. O estudante de Geografia Francisco Magalhães Neto diz estar preocupado com a greve. ?Tenho um congresso para ir e o pagamento é feito em depósito nominal. Só tenho até sexta-feira para realizar o depósito e a paralisação é por tempo indeterminado?.

A falta de informação sobre o que funciona e o que não funciona é o que deixa os clientes mais confusos. ?Quando começar o pagamento do estado e da prefeitura no final do mês, será se não vai faltar dinheiro nos caixas eletrônicos por conta da greve??, questiona o servidor municipal José Carlos Cardos.

No Piauí, a categoria dos trabalhadores é composta por mais de 3 mil bancários. Ao todo são 142 agências, 85 no interior do Estado e 57 só aqui na capital. As principais reivindicações dos bancários são um reajuste de 12,8 %, que equivale a 5% de aumento real mais a inflação de 7,5%. Participação nos lucros e resultados de três salários mínimos, mais R$ 4.500. O piso salarial de R$ 2.297,51 que equivale ao salário mínimo do Dieese. Vales alimentação e refeição no valor de um salário mínimo. Auxílio-educação, com pagamento de graduação e pós-graduação.

Outro ponto importante colocado pelos grevistas é a ampliação das contratações e mais segurança. ?Temos poucos funcionários para atender a demanda da população. E os bancos não investem em segurança, nem para proteger a categoria e nem os clientes?. Afirma Antônio Vasconcelos, diretor de Comunicação do Sindicato.



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