Grupo Matizes comemora 13 anos de luta em defesa de LGBTs

A Manhã de Cidadania foi organizada pelo Grupo Matizes

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O Grupo Matizes realizou sexta-feira, 15, das 9h às 12h, na Praça João Luiz Ferreira - centro de Teresina -, a Manhã de Cidadania, em comemoração ao aniversário de 13 anos de fundação do grupo, ocorrida em 18 de maio de 2002. A organização tem como principal missão a defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.

No evento, ocorreram apresentações artísticas locais e prestação de serviços gratuitos, como beleza, cuidados com unhas e cabelos; saúde, com a verificação de pressão e ainda emissão de passe livre para idosos e pessoas com deficiência.

A coordenadora de ações institucionais do Matizes, Marinalva Santana, avalia os treze anos do grupo e garante que apesar das conquistas ainda há muito a se buscar. “Esses anos foram de muita luta e perseverança. Mas também ainda temos um longo caminho a trilhar, para conseguir a tão sonhada igualdade, sociedade de paz e da não discriminação”.

Marinalva aponta que dentre as conquistas, a que considera de maior importância é a ampla discussão dos direitos da população LGBT. “Temos no Piauí, graças ao Matizes e a outros grupos, um rol significativo de leis, reconhecendo os direitos do sujeito LGBT e também os debates sobre os direitos dessa população, que já está sendo pautado pela imprensa, pela academia e pela própria sociedade. Acho que essa é a maior conquista, que nós alcançamos nesses 13 anos de luta”, pontua.

Já Maria José Ventura, vice-coordenadora do Grupo Matizes, afirma que houve um certo declínio nas conquistas LGBT, por ausência de políticas públicas.

“O Piauí foi pioneiro em várias conquistas do movimento LGBT, mas infelizmente estamos tendo um retrocesso, porque as nossas políticas públicas estão engavetadas e por conta disso tem aumentado bastante o número de violências contra essa população”, revela.

Quanto à violência praticada contra o público LGBT, a vice-coordenadora do grupo não perde as esperanças e diz que a saída seria mais rigor por parte da Justiça.

“O que nós esperamos é que as políticas públicas sejam postas em prática e que haja uma lei mais rigorosa para prender essas pessoas que estão matando ou praticando violências em outros níveis. Isso tem ocorrido porque os agressores contam com a impunidade”, afirma.

A Manhã de Cidadania foi organizada pelo Grupo Matizes e contou com a parceria da Semtcas, Fundação Wall Ferraz, Secretaria da Juventude e outros. Além de comemorar mais um ano do grupo, o evento destaca também o dia mundial de combate à homofobia, comemorado na segunda-feira, 18 de maio.



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