Guarda rompe estereótipos e abriga usuários de crack em SP

O que o move é a qualidade de ver sua parte feita

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Basta um coração sincero, uma cabeça honesta ou um tanto de experiência na vida para saber que a vingança, o dente por dente, a pena capital ou as próprias mãos como justiça levam somente ao agravamento da violência ou da desigualdade que, na maioria das vezes, leva uma pessoa a cometer crime, infração, ou estar em situação de desamparo. Uma das máximas preferidas desses que amam odiar diz: ficou com pena? Então, leva pra casa. Pois é exatamente isso que o guarda municipal Marcos de Moraes faz na Cracolândia, em São Paulo.

Não há um critério objetivo nem qualquer falsa pretenção: Marcos sabe que seu trabalho é um grão de areia em meio a tantos problemas sociais em uma cidade como São Paulo.

Ainda assim, o que o move é a qualidade de ver sua parte feita, e não uma quantidade que não seria capaz de, por si só, realizar. Aos usuários de drogas que mais o comovem em sua rondas, ele oferece o que de melhor pode oferecer: empatia, ajuda, oportunidade.

“Você aceita ajuda? Eu não estou brincando. Se você confiar em mim, eu posso te tirar das ruas” é a proposta que Marcos já fez para cerca de 50 dos milhares de usuários de crack que vagam ou já vagaram pelas ruas estreitas e confusas da região do centro de São Paulo. Muitos desses passaram pela própria casa de Marcos antes de serem encaminhados para abrigos ou para a própria família. Um desses é Seu Geraldo, um pedreiro que o guarda tirou das ruas com o pretexto de ajudar em uma obra em sua casa, que tornou-se parte da família, e até hoje vive com Marcos e sua esposa.



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