Vítima de acidente espera há três anos por cirurgia no HGV

Os familiares já não sabem o que fazer e recorreram à Rede Meio Norte para conseguir a ajuda

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Raimundo já não estuda e nem trabalha, além de sofrer na fila de espera | Reprodução Rede Meio Norte
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Raimundo Ferreira, 25, residente no bairro Angelim, zona sul de Teresina, sofreu acidente de moto em 2011 e teve que usar um fixador para sustentar a perna enquanto aguardava uma cirurgia de enxerto.

Na época, esteve no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e foi transferido para o Hospital Getúlio Vargas (HGV) onde aguarda na fila que, para os familiares, parece interminável.

O rapaz parou de estudar e trabalhar e até hoje, 3 anos depois, luta com a família para conseguir a cirurgia. Os familiares de Raimundo tem recorrido ao HGV toda semana e somente têm ouvido do médico que ele deve apenas aguardar ser chamado e que, portanto, deve esperar.

?Toda semana eles dizem que a cirurgia vai ser liberada e já está chegando a quatro anos. Eu estou com medo de perder o movimento da perna?, disse Raimundo Ferreira.

O pai da vítima, Sr. Gonçalo Rosa, diz que a família está de mãos atadas, pois o médico que deve realizar o procedimento já não atende as ligações da família. ?O meu filho está com esse problema há quatro anos. Fui a direção do hospital e disseram que o documento está com o Dr. Durval. Isso já tem uns quatro ou cinco meses. Levei meu filho lá, foi feito o Raio X, ele disse que ia operar o meu filho no HGV e até hoje nada. Eles já estão com olhando com a cara ruim?.

O diretor do HGV, Dr. Carlos Iglesias, afirmou que o caso de Raimundo Ferreira é um caso ilustrativo do que está acontecendo em relação às cirurgias ortopédicas. ?O HGV, além de operar esses pacientes, é pressionado para receber pacientes do HUT e do interior do Piauí.?

Segundo ele, a fila fica prejudicada porque o doente é chamado, mas ainda há os atendimentos de emergência, ?por esta razão, a fila cresce?, disse ele. Dr. Carlos Iglesias afirma que essa espera dispõe de um grande número de doentes ortopédicos. ?Nós temos uma fila de 2500 doentes ortopédicos e temos que atender as emergências e por isso acontece a demora?, encerra.



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