HGV realiza mutirão ortopédico e beneficia 30 pacientes

Os mutirões têm contribuído para otimizar o número de cirurgias

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A doméstica Edna Regis de Carvalho, estava há 4 meses buscando uma cirurgia ortopédica para o filho Luiz Fernando, de 19 anos, vítima de bala perdida no bairro Promorar, na zona Sul de Teresina. A bala se alojou no braço direito do jovem, foi removida, mas os pinos de plantina implantados, foram rejeitados pelo seu corpo e precisavam ser retirados imediatamente. No entanto, a equipe do atendimento regular da fila de espera informou para dona Edna que a cirurgia poderia demorar dois meses para acontecer.

Contudo, Edna Regis, que saiu de Landri Sales, a 370 km de Teresina, foi surpreendida com a notícia de que seu filho seria atendido no mutirão cirúrgico na área de ortopedia, realizado no sábado (30), no Hospital Getúlio Vargas (HGV). O rapaz foi um dos 30 pacientes atendidos na ação, sendo que 22 pacientes são do Ambulatório Integrado e oito transferidos de outras unidades de saúde via Central Estadual de Regulação.

“O mutirão chegou na hora certa, porque me disseram que meu filho só iria ser atendido daqui a dois meses e com essa ação meu filho foi beneficiado”, afirmou. A diretora do HGV, Clara Leal, esclarece que essas ações cirúrgicas, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), acontecem paralelamente aos procedimentos cirúrgicos que o Hospital já realiza durante a semana.

Segundo ela, de janeiro a junho de 2016, o HGV realizou 5.675 cirurgias. Desse total, 1.485 foram ortopédicas. A diretora lembra que o hospital tem que atender as pessoas que estão em casa, na fila de espera por cirurgia, aguardando uma vaga, que são os pacientes atendidos pelo ambulatório do próprio HGV e outra fila de pessoas que estão internados em algum hospital do estado e que precisam passar por um procedimento cirúrgico, que só pode ser realizado no Hospital Getúlio Vargas.

“Nós estamos adotando algumas medidas para reduzir o tempo de espera nas filas, como a realização de cirurgias a noite, duas vezes por semana e os mutirões ao sábado que tem contribuído efetivamente para essa redução”, destacou. Segundo Clara Leal, o objetivo do hospital é reduzir 30% a fila de espera por cirurgias neste ano. Ela lembra que em 2014, mais de 2 mil pessoas esperavam por cirurgia ortopédica, em 2016 são 500.

Os mutirões têm contribuído para otimizar o número de cirurgias, principalmente nas especialidades de maior demanda, como é o caso da ortopedia. As intervenções cirúrgicas realizadas no mutirão foram de fratura de fêmur, tíbia, quadril e joelho. A ação contou com sete médicos ortopedistas e três anestesistas; além de enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros e técnicos em radiologia.



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