Hipertensão atinge cerca de 30% dos brasileiros

Em razão do quadro atual, a Sociedade Brasileira de Cardiologia irá realizar um evento totalmente gratuito e online, dia 24 de abril, com 12 horas de duração.

O Brasil possui cerca de 30% de pessoas hipertensas | reprodução internet
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No dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A data existe com o objetivo de trazer a tona uma reflexão e discussão sobre o tema, afinal, há um número considerável de brasileiros que sofrem com o problema. E do quanto é importante fazer um diagnóstico preventivo e tratar o problema o quanto antes.

Para informar melhor a população,  a Sociedade Brasileira de Cardiologia irá realizar um evento totalmente gratuito e online, dia 24 de abril, com 12 horas de duração.

O objetivo é informar sobre o tema e tirar todas as dúvidas. Ele também irá abordar todos os 18 capítulos que integram a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2020.

Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a hipertensão costuma evoluir com alterações estruturais  em funções e órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos. Ela é o principal fator de risco modificável com associação independente, linear e contínua para doenças cardiovasculares – entre elas o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC), doença renal crônica e morte prematura. 

Hipertensão atinge cerca de 30% dos brasileiros e precisa ser diagnosticada/Reprodução internet

Associa-se a fatores de risco metabólicos para as doenças dos sistemas cardiocirculatório e renal, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes.

Sua identificação e tratamento precoces, reduzem a mortalidade por causas cardiovasculares. Pode estar relacionada a 80% dos casos de AVC e 60% dos casos de IAM. Hipertensos, assim como outros cardiopatas e portadores de doenças crônicas têm possibilidade de maiores complicações pela Covid-19.

“Cardiopatas e pacientes com doenças crônicas não devem suspender seus tratamentos por conta da infecção pelo novo coronavírus. As medicações que fazem os ajudarão a proteger o organismo, de forma a permitir uma evolução mais favorável da Covid-19”, atesta o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial (DHA) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Audes Feitosa.

Deve-se ficar atento as sintomas  e  se cuidar/Reprodução internet

O cardiologista apontou obesidade, tabagismo, sedentarismo, histórico familiar, estresse e envelhecimento como fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão.

O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença, assim como o consumo exagerado de sal, que associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da doença.

Ao reconhecer qualquer um dos sintomas, como alteração do movimento e/ou da sensibilidade em uma parte do corpo; dificuldade de fala ou compreensão; dor de cabeça intensa e súbita; tontura ou alteração no equilíbrio; alteração da visão e/ou dificuldade para enxergar, náusea ou vômito, dificuldade para engolir e/ou perda da consciência (desmaio) – é importante procurar ajuda médica, pois os profissionais de saúde têm um curto espaço de tempo para atuar: a cada minuto, milhões de neurônios podem ser perdidos durante um AVC. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maior é a chance de recuperação.

Maratona

Para celebrar o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o DHA/SBC realiza no dia 24 de abril a Maratona das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2020, a maior imersão em todos os conteúdos relacionados ao tema.

Serão 12h de uma programação ininterrupta, ao vivo, com os maiores especialistas do País, debatendo as diretrizes que foram atualizadas em novembro do ano passado. Cada um dos 18 capítulos será apresentado e debatido em sequência. 

Cada apresentação de 40 minutos será conduzida pelo próprio coordenador do capítulo. O evento será online, das 9h às 21h e tem inscrições gratuitas, que podem ser realizadas no site da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

“Um evento como este é importante para a comunidade médica em geral e não apenas para a Cardiologia. A hipertensão é a doença mais prevalente e a que mais mata no mundo. 

Mais de 10 milhões de pessoas morrem por ano no mundo. Convidamos todos os médicos clínicos, de saúde da família, todos aqueles que tratam a hipertensão no País para se atualizarem conosco. Em novembro de 2020 foi editada a última versão da Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial e nós vamos abordar todo o conteúdo na íntegra”, reitera Feitosa.



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