Jovem de 15 anos dispara arma e mata um trabalhador por engano

Rogério Pereira Pinto, de 42 anos, trabalhava como protético em Brasília. Amigo diz que vítima se mudou para o DF em busca de uma vida melhor.

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Rogério Pereira Pinto mudou-se para o DF para trabalhar | Reprodução/EPTV
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Foi enterrado na tarde desta sexta-feira (1º) em Taquaritinga (SP) o corpo do protético Rogério Pereira Pinto, de 42 anos, morto na quarta-feira (30) após ser atingido por uma bala perdida em Planaltina (DF). De acordo com a Polícia Civil, Pinto foi baleado por engano durante uma briga de adolescentes. O autor dos disparos, de 15 anos, foi apreendido com uma pistola .40 e encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente (DCA). O protético chegou a ser levado ao Hospital Regional de Planaltina, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na unidade.

De acordo com familiares, o corpo chegou a Taquaritinga (SP) - cidade natal de Pinto - às 3h30 desta sexta-feira (1º). O protético foi velado no Velório Municipal e sepultado no cemitério da cidade por volta das 15h. Procurada pelo portal, a família de Pinto não quis se pronunciar sobre a morte.

Pinto foi atingido por disparos de uma pistola calibre .40 próximo à rodoviária de Planaltina, na tarde de quarta-feira, durante uma discussão entre adolescentes. O autor dos disparos, de 15 anos, atirou por engano no protético ao tentar atingir o outro jovem. Pinto foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital. O adolescente foi apreendido pela Polícia Militar. A arma que ele usava, de uso restrito das forças de segurança, também foi recolhida.

Lutador

De acordo com o administrador de empresas Paulo César Andreguetto, amigo de Pinto, o protético era formado em agronomia, mas desistiu da profissão e resolveu se mudar para Brasília. "Ele sempre lutou muito, saiu cedo de casa, mas não deu certo a vida como agrônomo. Um amigo o chamou para trabalhar em Brasília, porque tinha oportunidade de emprego como protético. Ele fez um curso, se formou há pouco tempo", afirma.

Andreguetto conta que na tarde de quarta-feira Pinto foi a Planaltina buscar materiais para trabalhar. "Fazia uma semana que ele tinha montado consultório. Ele tinha muitos serviços e foi para Planaltina. Na volta aconteceu a fatalidade; A gente fica triste, porque é um rapaz de 42 anos que estava começando a dar certo na vida agora", conclui.



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