Homem é achado morto com ferimentos na cabeça em navio

Quando o rapaz morreu, o minicruzeiro de três dias estava em sua última noite.

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O contador David Rodrigo Morais, 20, foi encontrado morto anteontem à noite em uma cabine do navio Grand Mistral, em Ilhabela (a 198 km de São Paulo), durante um cruzeiro da empresa espanhola Ibero Cruzeiros. O corpo estava no banheiro e tinha ferimentos na cabeça.

Segundo o IML (Instituto Médico Legal) de Santos (a 72 km de SP), a causa da morte foi uma parada cardíaca.

Mais cedo, o rapaz havia se queixado de fortes dores de cabeça e ingerido analgésicos. O IML deve fazer testes para saber se Morais havia consumido drogas e álcool.

Morais era natural de Araras (a 168 km de SP) e estava com um amigo, identificado apenas como M.Kiapin, que não quis dar entrevistas.

Passageiros vizinhos ao quarto de Morais disseram que, por volta das 19h50, foram surpreendidos por Kiapin, que estava sem sua chave, batendo à porta da cabine que dividia com o amigo.

Segundo testemunhas, quando a equipe da tripulação conseguiu abrir a porta, o rapaz estava caído no banheiro, com um ferimento na cabeça. Os médicos foram chamados e já o encontraram morto.

Passageiros disseram ainda que Kiapin chorava dizendo que a mãe do colega, Zenira da Silva Morais, não queria que ele tivesse embarcado.

As investigações serão conduzidas pela Polícia Federal, pelo fato de a morte ter acontecido no mar. Procurada a PF não quis comentar o caso ontem. A Capitania dos Portos também não se pronunciou sobre o caso.

Quando o rapaz morreu, o minicruzeiro de três dias estava em sua última noite. Ele fazia o trecho Santos/Angra dos Reis/Ilhabela e se preparava para retornar a Santos.

Para manter os cerca de 1.400 hóspedes calmos, a tripulação não informou sobre a morte e diminuiu a velocidade do atendimento no jantar.

O tio de Morais, Renato Picinati, esteve no IML de Santos para reconhecer o corpo do sobrinho. Funcionários do órgão disseram que ele estava indignado porque o rapaz não bebia, não fumava, não usava drogas nem tinha histórico de doenças.

Picinati estava bastante abalado e não quis dar entrevistas antes de saber o resultado da autópsia.



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