População tem que pagar para ter vaga em fila do SUS

O hospital do Dirceu atende a uma população de mais de 200 mil pessoas

60% das marcações são feitas no próprio hospital | Reproducão Rede Meio Norte
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Várias horas na fila de espera para atendimento no hospital do bairro Dirceu em Teresina, é o caso do Sr. Daniel e de outras dezenas de pessoas que reclamam contra a instituição. As queixas também são constantes em relação ao tempo de espera para a realização de exames e cirurgias, a exemplo da Sra. Maria, que precisou do setor de Ortopedia por causa de uma queda e está há dois meses na fila de espera.

Para fugir da fila, pessoas resolveram pagar para que outras guardem o lugar na fila. Quando é chegada a vez no atendimento surgem outras reclamações. ?Não tinha mais vaga para mim, eu já estou velha e quase não aguento?, disse dona Joana, usuária do sistema.

?O médico fica no celular o tempo todo?, reclama uma paciente ao afirmar que o descaso é grande no setor de cirurgia do hospital. ?O médico se recusou atender um senhor que estava sentido muita dor, vomitando. Todo mundo que entra lá reclama dele?, completa.

O hospital do Dirceu atende a uma população de mais de 200 mil pessoas, além de outros pacientes que chegam de outros bairros. Entre outras dificuldades o diretor administrativo, Valter Martins, argumenta os problemas de internet, pois as marcações acontecem online.

?Apesar de inevitável as filas, nós estamos tentando fazer com que esse hospital melhore cada vez mais. A demanda é integrada por usuários dos bairros Dirceu, Parque Itararé, Renascença, Todos os Santos, Monte Castelo, Mario Covas, Irmã Dulce, entre outros. 60% das marcações são feitas no próprio hospital e a outra parte é online?, encerra o diretor.



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