Idoso tem mal súbito e espera 20 minutos até ser levado ao hospital

O homem teve de aguardar mais de 20 minutos até ser levado ao hospital por uma viatura da Brigada Militar

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Após sofrer um mal súbito no Centro de Porto Alegre na manhã desta terça-feira (20), um idoso precisou de atendimento do Samu. Acionado por um repórter da RBS TV que estava no local, o serviço informou que não tinha ambulância disponível no momento. O homem teve de aguardar mais de 20 minutos até ser levado ao hospital por uma viatura da Brigada Militar, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV. Ele está em estado grave no Hospital de Pronto Socorro.

Durante a espera, o homem foi atendido por um soldado do Corpo de Bombeiros que passava pelo local, em frente ao Terminal Parobé. Guilherme Limongi Barbieri fez massagem cardíaca no idoso até a chegada da polícia.

O responsável técnico médico pelo Samu de Porto Alegre, Jader Gus, disse ao site que o médico regulador que atendeu à ligação foi informado que um homem passou mal e caiu após ter descido de um ônibus. A partir de então, como não havia equipe disponível para se deslocar ao local, o médico deu orientações sobre como proceder.

"Infelizmente, a demanda vem aumentando, e ocorrem situações em que não há equipe para um socorro que seria pertinente. Essa é uma situação que gera bastante estresse tanto para os solicitantes do atendimento quanto para quem está do outro lado da linha", explica.

Ao se deparar com uma situação dessas, o responsável técnico pelo Samu orienta que as pessoas liguem para o 192 e passem o máximo de informações possíveis a fim de que o médico entenda o que está acontecendo e decida a gravidade da situação, para assim orientar o solicitante.

"Muitas vezes, mesmo com ambulância disponível, a equipe demora para chegar devido ao trânsito. Por isso, o socorro acaba dependendo das orientações passadas. Naquele momento, havia muitas ocorrências e não havia UTI móvel disponível. Teria que ser uma equipe avançada para atender à situação".

Segundo Gus, o Samu da capital gaúcha tem 16 ambulâncias, sendo 13 com equipes básicas, com apenas um técnico de enfermagem e um motorista, e outras 3 que contam com enfermeiro e médico. Quando a população liga, quem atende é um telefonista auxiliar de regulação médica, que tem o objetivo de pegar endereço e nome da pessoa. Em seguida, a ligação é passada para o médico regulador, que observa a gravidade da situação para decidir que tipo de equipe deve ir ao local.



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