Incêndio de barracas do Mercado Central matou 300 ratos

Barraqueiros receberão R$ 2 mil de indenização

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O incêndio das barracas do Mercado Central, na noite de domingo, matou 300 ratos, segundo o Serviço de Limpeza da Prefeitura de Teresina, que removeu o lixo, estrutura metálica, mercadorias e bancas destruídas pelo fogo.

O superintendente da Desenvolvimento Urbano Centro Norte, João Pádua, afirmou que o Mercado Central tem uma programação de desratização de três vezes a quatro vezes ao ano.

João Pádua afirmou que foram cadastrados 68 feirantes que tiveram suas barracas destruídas e 63 feirantes irão receber indenização de R$ 2 mil para reiniciarem seus negócios, além da entrega de novas bancas. Ele informou que cinco dos 68 feirantes que tiveram suas barracas destruídas afirmaram que os prejuízos chegaram a R$ 5 mil e para eles foi aberta uma linha de empréstimo no Banco Popular, gerido para Secretaria Municipal de Economia Solidária.

O Banco Popular empresta até R$ 2,5 mil para pequenos empreendedores para capital de giro para implantação de seu negócios e compra de mercadorias.

A Prefeitura Municipal fez um levantamento e constatou que a grande maioria dos feirantes do Mercado Central, que vendem medicamentos caseiros, verduras, legumes, rapaduras, frutos, óleos e azeites, tiveram prejuízos de R$ 2 mil, mas alguns feirantes disseram que tiveram prejuízos de R$ 8 mil.

Os feirantes disseram que um homem estava na reunião com o prefeito Firmino Filho (PSDB), no Palácio da Cidade, na terça-feira, mas não estava trabalhando mais na Feira do Mercado Central.

João Pádua disse que os feirantes já estavam cadastrados pela Prefeitura Municipal muito antes do incêndio.

Uma comissão foi constituída pelos barraqueiros para que as negociações com o poder público municipal sejam agilizadas.

De acordo com o prefeito Firmino Filho foi feito um cadastro dos comerciantes atingidos.

“Estamos fazendo um levantamento do valor real do prejuízo de cada um deles, para que possamos estabelecer um teto das indenizações que serão pagas, que deve ser em torno de R$ 2.000,00. Enquanto isso, cada família receberá uma cesta básica em sua residência. Sabemos da necessidade dessas pessoas e estamos trabalhando para que tudo seja resolvido o mais brevemente possível”, disse o prefeito Firmino Filho.

Olavo Braz, secretário municipal de Secretaria Municipal de Economia Solidária, avaliou a reunião como positiva. “São 68 barraqueiros cadastrados. Ouvimos as reivindicações deles e esclarecemos o que está dentro das nossas possibilidades. A limpeza da área já foi iniciada e eles já vão começar a receber as cestas básicas. O Banco Popular também estará à disposição para os que precisarem de linhas de crédito”, esclareceu.

Repórter: Efrém Ribeiro



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