Incêndios florestais no Havaí matam 36; moradores entram no mar para se salvar

Estradas e escolas foram fechadas por causa do fogo (só os funcionários de serviços de emergência podiam circular)

Incêndios florestais no Havaí matam 36; moradores entram no mar para se salvar | Reprodução/Twitter
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Nos últimos dias, a ilha de Maui, localizada no estado do Havaí, Estados Unidos, tem enfrentado uma série de incêndios florestais devastadores. Na quarta-feira (9), pelo menos 36 pessoas perderam suas vidas. Tanto turistas quanto residentes da região viram-se obrigados a escapar das chamas que se alastraram. 

Em busca de segurança, algumas pessoas tiveram de se refugiar nas águas do mar para evitar a fumaça e o fogo, sendo posteriormente resgatadas pelas equipes da Guarda Costeira. A Cruz Vermelha Americana prontamente estabeleceu um centro de acolhimento para ajudar aqueles que foram deslocados pela tragédia.

Ocorreram fatalidades na região de Lahaina, no Havaí, conforme relatado pelas autoridades do condado de Maui. Em resposta à situação crítica, a governadora do Havaí, Sylvia Luke, emitiu uma declaração de estado de emergência. Como medida preventiva, vias e instituições educacionais foram temporariamente fechadas, permitindo apenas o tráfego de pessoal envolvido em serviços de emergência.

Impulsionados pelos ventos intensos do furacão Dora, que passou ao sul, os incêndios irromperam na ilha de Maui de maneira repentina e avassaladora. Os efeitos foram evidentes nas ruas outrora animadas, agora preenchidas por carros carbonizados, e nos destroços fumegantes que testemunham onde edificações históricas ficavam.

O incêndio persistiu ao longo de toda a noite, desafiando os esforços para contê-lo. De acordo com informações anteriores das autoridades, aproximadamente 271 estruturas foram afetadas pelas chamas, sofrendo danos ou sendo completamente destruídas, resultando em dezenas de indivíduos feridos.

Conforme o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, a intensificação dos incêndios florestais atuais resultou de uma interação complexa de fatores, incluindo a vegetação ressequida, ventos vigorosos e níveis reduzidos de umidade.

Além disso, a situação foi agravada pela presença de um furacão que contribuiu para a propagação das chamas em todo o estado. O cenário é ainda mais desafiador devido à persistência de ventos fortes e aos alertas em vigor para possíveis tempestades. Conforme relatório da Universidade do Havaí, é comum ocorrer incêndios significativos em determinadas regiões do arquipélago havaiano quase todos os anos. No entanto, a magnitude dos incêndios deste ano se destaca como um fenômeno incomum.



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