“Insubstituível”, diz prefeito sobre filho desaparecido após pegar moto-táxi

Prefeito de Santa Rosa foi a Balneário Camboriú para tentar achar o filho.

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Há cerca de 20 dias, o prefeito de Santa Rosa, no Noroeste do Rio Grande do Sul, Alcides Vicini, não tem notícias do filho. Desde o ano passado, Cristiano Vicini, de 36 anos, morava em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil, ele foi visto pela última vez saindo de casa e pegando um moto-táxi em direção à rodoviária da cidade catarinense.

O pai, que foi a Balneário Camboriú para tentar achar o filho, chorou ao falar sobre a situação. "Ele deixa um vácuo insubstituível na nossa família. Ele é muito amado por nós todos. Em uma hora dessas, vemos que é um rombo", disse Alcides Vicini, emocionado com a situação.

Segundo a polícia, não há imagens da Rodoviária de Camboriú mostrando em qual ônibus Cristiano embarcou. O delegado Ubirajara Diehl Júnior, de Santa Rosa, lembrou que não é a primeira vez que o filho do prefeito fica desaparecido. Em outubro de 2012, ele foi encontrado em um hotel de Camboriú depois de passar uma semana com a família.

"Ele sumiu e noticiaram. Começamos a investigar e o encontramos. Se não tivéssemos encontrado, não sei quanto tempo levaríamos", disse o delegado.

O prefeito conta que conversou com o filho no final da manhã do dia em que ele desapareceu. "O último contato foi no dia 29. Eu tinha falado com ele às 11h30 e o telefone estava com problema. Eu não estava conseguindo ligar para manter o contato", disse Vicini.

O pai acredita que a aversão à ?exposição? causada por sua carreira política tenha motivado o filho a fugir. "Ele não gosta muito da minha carreira. O meu envolvimento com a política causa uma exposição pública da família, e ele é um pouco avesso a isso", afirmou.

Vicini conta que este sentimento levou o filho a vender a empresa de alarmes que tinha e foi morar na cidade catarinense, onde intermediava negócios de automóveis e imóveis. Ele acredita que o filho tenha fugido com amigos de São Paulo que havia conhecido nos Estados Unidos.

"Pensamos o pior também, temos receio de que algo tenha acontecido, mas normalmente como é uma região populosa, em caso de morte, dificilmente fica assim. Nós saberíamos", afirma.



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