Agência da ONU diz que situação em Fukushima é “séria”, mas não piorou

Segundo a agência, desde quarta-feira (16) não há deterioração “significativa”.

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A agência de fiscalização nuclear da ONU informou nesta quinta-feira (17) que a situação na usina nuclear japonesa de Fukushima danificada pelo terremoto continuava "muito grave", mas "nenhuma deterioração significativa" havia ocorrido desde quarta-feira (16).

Graham Andrew, uma importante autoridade da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), destacou que o reator 4 da usina era "uma grave preocupação para a segurança".

Ação contra aquecimento

O Japão voltou a utilizar nesta quinta-feira (17) um helicóptero para jogar água sobre o reator 3 superaquecido na usina nuclear. Na quarta (16), a forte radioatividade na central impediu a aproximação do helicóptero para resfriar o combustível que ameaça entrar em fusão e a operação teve de ser adiada.

Segundo informações da emissora NHK, também foram usados canhões d"água para resfriar o reator 3 do complexo de Daiichi, que contém combustível de plutônio e tem sido a principal prioridade das autoridades.

A empresa Tepco, operadora da usina, espera reconectar os cabos para duas das seis unidades de reatores da usina, permitindo reativar as bombas de resfriamento que se desligaram depois do terremoto e tsunami.

Mortos

O Japão foi atingido na última sexta-feira (11) por um terremoto de magnitude 9, seguido por tsunami. Segundo dados divulgados pela Polícia Nacional nesta quinta-feira (17), o número de mortos vítimas desta tragédia chegou a 5.178, em 12 prefeituras (distritos) do Japão, e cerca de 8.606 continuavam desaparecidos.

O número de vítimas, no entanto, deve subir bastante, à medida que mais corpos são achados, principalmente nas áreas costeiras atingidas pelo terremoto.



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