Aniversário do fim da guerra das Coreias tem desfile em Pyongyang

Soldados, tanques e plataforma de lançamento de míssil foram atrações

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Um grande desfile militar comandado pelo líder norte-coreano Kim Jong-un começou na manhã deste sábado (hora local) na capital do país, Pyongyang, como ato principal das comemorações do 60º aniversário do armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-53).

Soldados norte-coreanos passam pela praça Kim Il-Sung no desfile militar do 60º aniversário do armistício da Guerra da Coreia em

Milhares de soldados desfilaram na Praça Kim Il-sung, seguindo os acordes de música militar, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pelo único canal de televisão disponível no país, da televisão estatal norte-coreana "KCTV".

As imagens também mostraram o desfile de veículos militares e uma plataforma de lançamento com um míssil de grande tamanho, antes de dar passagem aos discursos de autoridades do regime, que encheram de lágrimas os antigos líderes do país.

Tanques norte-coreanos passam pela praça Kim Il-Sung no desfile militar do 60º aniversário do armistício da Guerra da Coreia em Pyongyang.

O líder norte-coreano Kim Jong-Un presenciou o desfile de mais de duas horas no camarote principal, onde era acompanhado pelo vice-presidente da China, Li Yuanchao, de visita ao país para participar dos atos comemorativos. Kim dedicou várias saudações às tropas e, principalmente, ao público, mas não apresentou nenhum discurso sobre o país.

Nos limites da praça, as ruas permaneciam adornadas com cartazes brilhantes que mostravam a palavra "vitória", já que a Coreia do Norte se considera vencedora do conflito que chama de "Guerra de Libertação da Pátria".

Este conflito, finalizado neste mesmo dia em 1953, confrontou o bloco comunista composto por Coreia do Norte e China contra Coreia do Sul, Estados Unidos e outros 15 países da ONU.

Eventos comemorativos também foram realizados na vizinha Coreia do Sul, incluindo o ato principal no Centro Memorial de Guerra de Seul, que contou com a participação de 4 mil pessoas, entre veteranos de guerra, altos funcionários, embaixadores e cidadãos.

No ato citado, a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, pronunciou um discurso no qual agradeceu o sacrifício dos veteranos de guerra no passado e expressou seu desejo de deter os confrontos entre Norte e Sul para "abrir uma nova era de esperança e paz" na península coreana.

No entanto, Park prometeu manter um forte poderio militar perante a ameaça norte-coreana e assegurou que não aceitará "provocações que ameacem a vida ou as propriedades" dos cidadãos do Sul.

A Guerra da Coreia, uma das mais sangrentas da história com vários milhões de mortos, terminou com um armistício que estabeleceu a fronteira entre ambos os países no paralelo 38 - praticamente igual ao início do conflito.

Embora o objetivo deste armistício fosse ser substituído por um tratado de paz definitivo, isto nunca aconteceu, motivo pelo qual o Norte e Sul permanecem tecnicamente em confronto até o momento.



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