Princesas estão presas “em cativeiro” há cerca de 13 anos na Arábia Saudita

Segundo a mulher, as princesas passam necessidades e sofrem de maus tratos, de acordo com notícias do canal americano Channel 4.

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A ex-mulher do rei Abdullah da Arabia Saudita, princesa Alanoud Al Fayez, deu uma entrevista à televisão britânica e pediu ajuda internacional para salvar suas quatro filhas que têm sido mantidas presas pelo pai há 13 anos. Segundo a mulher, as princesas passam necessidades e sofrem de maus tratos, de acordo com notícias do canal americano Channel 4.

"O rei Abdullah não permite que saiam nem para comprar comida", segundo a mãe.

Alanoud foi proibida de ver as filhas pessoalmente e faz 13 anos que não se encontram por causa de seu divórcio com o rei. ?Elas estão num estado terrível, especialmente Jawaher e Sahar. Minhas filhas falam que têm se mantido vivas e tentando manter a sanidade. Elas não merecem?, disse a mãe ao canal.

Com a hashtag #FreeThe4, a filha Saha usa o Twitter para mandar mensagens à mãe e denunciar condições em que ela e as irmãos são mantidas. Abdullah é bastante visitado por líderes ocidentais, e, por isso, as princesas denunciaram os políticos que pouco ou nada fazem para melhorar as condições das mulheres na Arábia Saudita.

"O rei pediu-me para voltar para ele e recusei. Nunca pensei que ele castigasse as minhas filhas por minha causa", afirmou, acrescentando: "Elas ligam-me a chorar, não aguentam mais. O meu advogado tentou viajar para a Arábia Saudita para se reunir com elas mas não o autorizaram".

As duas filhas do rei Abdullah da Arábia Saudita que revelaram estar em cativeiro na residência real do pai, há mais de uma década, recorreram ao Twitter para pedir ajuda. As mulheres, Sahar, de 42 anos, e Jawaher, de 38 anos, publicaram na rede social uma fotografia onde mostraram a deterioração das condições em que são mantidas.

A casa de Saud é uma das mais secretas do mundo e vale um 11 bilhões de libras. O Channel 4 entrou em contato com o governo da Arábia Saudita sobre o problema, mas não houve retorno.

O rei Abdullah está no trono desde 2005. A Arábia Saudita é o único país que proíbe as mulheres de conduzir e é, segundo a ONU, um dos países mais violentos para as mulheres.



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